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Anvisa aprova Coronavac para menores de 6 a 17 anos e vacinação no Estado deve começar em 3 semanas

Por: IARA SILVA - HOME OFFICE

20 de janeiro de 2022 - 18:30

Por unanimidade, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou nesta quinta-feira (20/1), a autorização de uso pediátrico da Coronavac. Com caráter emergencial, a inclusão de nova faixa etária em bula foi concedida para crianças e adolescentes de 6 a 17 anos não imunocomprometidos. A decisão foi tomada com base em estudos apresentados pelo Instituto Butantan e realizados em países como China e Chile.

A dose de vacina aprovada para este público é a mesma usada para adultos (600 SU em 0,5 ml), com um intervalo de 28 dias da primeira para a segunda aplicação.

Também nesta tarde, durante o início da vacinação com o imunizante em uma escola da zona oeste, o governador João Doria (PSDB) confirmou o prazo de três semanas para aplicação da dose inicial em todas as 4,3 milhões de crianças do Estado de São Paulo. Além disso, o governador garantiu o uso imediato de 8 milhões de doses da Coronavac em municípios paulistas. Outras 7 milhões de doses serão oferecidas a Estados e prefeituras de todo o Brasil.

O Estado apresentou ainda o calendário detalhado de vacinação infantil contra a Covid-19. 850 mil crianças com comorbidades e deficiências, além de indígenas e quilombolas de 5 a 11 anos poderão tomar a primeira dose até 10 de fevereiro.

Mais sobre o novo coronavírus 1

De acordo com o boletim diário mais recente publicado pela Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo sobre a pandemia do novo coronavírus, até esta quinta-feira (20/1), a capital paulista totalizava 39.775 vítimas da Covid-19. E havia, ainda, 1.687.038 casos confirmados de infecções pelo novo coronavírus.

Abaixo, gráfico detalhado sobre os índices da Covid-19 na cidade de São Paulo.

Prefeitura de SP

Em relação ao sistema público de saúde, os dados mais recentes mostram que a taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade e Terapia Intensiva) destinados ao atendimento de pacientes com Covid-19 na região metropolitana de São Paulo nesta quinta-feira (20/1), é de 62,5%.

Já a ocupação de leitos de enfermaria está em 69,4%. No Estado, a taxa de ocupação em UTIs está em 56,6% e em 60,4% em leitos de enfermaria. Os dados são da Secretaria Estadual de Saúde.

Mais sobre o novo coronavírus 2

Mais de 30 milhões de brasileiros já tomaram a dose de reforço contra a Covid-19. O dado divulgado pelo Ministério da Saúde evidencia o avanço na imunização no país, que atualmente tem quase 85% da população-alvo vacinada com as duas doses de vacinas Covid-19.

A campanha de vacinação contra a Covid-19 completou, nesta semana, um ano de realização com a marca de 340 milhões de doses aplicadas e mais de 408 milhões de doses distribuídas.

A vacinação tem impedido casos graves da doença, mas os números não são tão animadores. De acordo com um Boletim do Observatório Covid-19 Fiocruz, há um aumento significativo de casos da doença no Brasil, com média de 49 mil registros por dia, seis vezes mais do que o observado no início de dezembro de 2021. O documento destaca que o número de mortes não acompanhou o aumento do número de casos no país.

Mais sobre o novo coronavírus 3

Os testes rápidos de Covid-19 passam a integrar a lista de coberturas obrigatórias para beneficiários de planos de saúde. A inclusão do exame para detecção de antígeno SARS-CoV-2 (coronavírus Covid-19) foi aprovada em uma reunião da ANS (Agência Nacional de Saúde) e já está em vigor como Resolução Normativa 478.

O teste será coberto para quem tem planos de saúde com segmentação ambulatorial, hospitalar ou referência e será feito nos casos em que houver indicação médica, para pacientes com Síndrome Gripal (SG) ou Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), entre o primeiro e o sétimo dia de início dos sintomas. O tratamento de pacientes diagnosticados com a Covid-19 já é assegurado.

Os testes rápidos também foram tema de um comunicado da OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde), que pediu aos países que priorizem este tipo de exame para pessoas com sintomas, que são as que correm maior risco de espalhar a doença.

A organização se mostrou preocupada com o aumento das infecções por Covid-19 nas Américas e a demanda por testes de diagnóstico mais alta do que nunca. De acordo com a OPAS, a escassez atual de testes é um problema que continuará por algum tempo à medida que a Ômicron se espalha rapidamente pela região.

Outro pedido feito foi para que governantes aconselhem às pessoas sem sintomas que foram expostas à Covid-19 a fazer quarentena.

*Ouça aqui a versão podcast do boletim Coronavírus desta quinta-feira

*Este conteúdo e outros conteúdos especiais podem ser conferidos no hotsite Coronavírus

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