Neste 1º semestre de 2024, a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Enel encerrou as atividades de investigação em torno da falta de energia elétrica em São Paulo e as implicações aos consumidores. Após sete meses de trabalho, os integrantes do colegiado aprovaram, no início de junho, o relatório final. Foram quatro votos favoráveis e dois contrários.
O documento trouxe uma série de recomendações a serem adotadas pela empresa e também pelo Poder Público municipal, além de cobrar a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) – responsável pela regulação do setor elétrico no Brasil.
Entre os meses de fevereiro e junho, o colegiado realizou sete reuniões. O primeiro encontro do ano contou com o depoimento do presidente da Enel-SP, Max Xavier Lins. Na sequência, a CPI abordou a atuação dos bombeiros na poda de árvores e visitou uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) que aguardava por um serviço da Enel para ser inaugurada. Os integrantes da Comissão também ouviram representantes da Arsesp (Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo).
Sobre a CPI
Instalada em 9 de novembro de 2023, a CPI da Enel da Câmara Municipal de São Paulo investigou a atuação da Enel, concessionária responsável pelo fornecimento de energia elétrica na capital paulista. A demora no restabelecimento de energia na cidade após a tempestade ocorrida no dia 3 de novembro deixou milhares de imóveis sem eletricidade por alguns dias.
A CPI foi presidida pelo vereador João Jorge (MDB), enquanto que a vice-presidência ficou com o vereador Ricardo Teixeira (UNIÃO). A relatoria esteve sob responsabilidade do vereador Thammy Miranda (PSD). Também integraram a Comissão os vereadores Dr. Milton Ferreira (PODE), Elaine do Quilombo Periférico (PSOL) e Luna Zarattini (PT).