O arquiteto Ruy Villani, funcionário do Departamento de Controle de Uso de Vias Públicas (Convias) e coordenador da câmara técnica encarregada de elaborar o plano de enterramento da rede elétrica de São Paulo, compareceu nesta quinta-feira à reunião ordinária da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Eletropaulo.
O projeto de enterramento, que ainda não foi publicado por questões técnicas e judiciais, segundo Villani, deverá ser aplicado em 25 anos, um prazo classificado por ele como pequeno. “Em cidades menores que São Paulo, o mesmo processo levou pelo menos o dobro do tempo”, afirmou.
A estimativa do Convias é que sejam gastos R$ 90 bilhões para que os 15 mil km de rede elétrica da capital passe a ser subterrâneo. O cálculo tem como base obras de enterramento já realizadas nas ruas Vitorio Fasano e Oscar Freire, nos Jardins, e Amauri, no Itaim, executadas pela Prefeitura em parceria com comerciantes.
A CPI da Eletropaulo busca investigar o cumprimento da Lei nº 14.023/05, que torna obrigatória a instalação de cabeamento elétrico subterrâneo em São Paulo. Os trabalhos da comissão têm duração de 120 dias, prorrogáveis por mais 120.
(19/05/2011 – 14h55)