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Artigo – Covid-19: A importância da solidariedade para superarmos a crise

8 de abril de 2020 - 11:37

Vereador Souza Santos (REPUBLICANOS)

A pandemia causada pelo vírus Covid-19 deflagrou uma das maiores crises humanitárias da nossa história recente, levando a Organização Mundial da Saúde a decretar situação de emergência e reconhecimento de calamidade pública em nível global.

Vivenciamos uma crise sem precedentes, que especialmente no caso do Brasil, extrapolou o campo da saúde pública para emergir na área social.

Com milhares de pessoas em situação de desemprego ou vivendo na informalidade, as medidas adotadas para o distanciamento social têm reflexos diretos na capacidade de subsistência desta população, que tem como regra levantar recursos num dia para comprar o alimento do dia seguinte.

Embora o Poder Público venha buscando alternativas em todas as instâncias da administração, mobilizando-se para a realocação de recursos e implementação de medidas que viabilizem atendimento emergencial e transferência de renda para os mais vulneráveis, a situação é de real comprometimento da capacidade produtiva, o que se traduz em supressão da renda e profunda insegurança alimentar para milhares de famílias.

O que fazer diante desse quadro?

Em qualquer saída que se vislumbre para o enfrentamento da crise, a palavra de ordem é a SOLIDARIEDADE. Somente a união de forças poderá nos conduzir a caminhos que nos levem à superação deste estado de incertezas e desafios.

Neste sentido, convém destacar a importância das entidades assistenciais, especialmente aquelas voltadas à assistência religiosa, para somar esforços com o Estado em defesa dos mais necessitados.

Além da capacidade de mobilização para a angariação de suprimentos e a disponibilização da estrutura de que dispõem para dar suporte às ações sociais, são elas que, potencialmente, estão melhor habilitadas a promoverem o conforto imprescindível ao equilíbrio psicossocial, além de incentivarem a importância da solidariedade entre os seus membros para criação de novas redes de apoio.

Na vanguarda destas entidades, podemos apontar as igrejas evangélicas que desde os primeiros sinais da crise anteciparam-se em providências para adoção de ações concretas.

No último dia 19 de março, atendendo a solicitação deste Vereador, a Fundação Pró Sangue de São Paulo, através da sua Diretoria de Coleta, acatou a iniciativa da Igreja Universal do Reino de Deus, que ofereceu seus templos para realização de coleta externa de sangue e realização de campanha para conscientização sobre a importância da doação nestes tempos de pandemia do coronavirus.

As dependências do Templo de Salomão estão totalmente adaptadas para receberem doadores, em condições que evitarão aglomeração de pessoas além de oferecerem ambiente adequado para higienização das áreas e demais cuidados com instrumentos e superfícies.

A iniciativa será replicada em outros cinco Estados, onde as equipes dos hemocentros locais contarão com as estruturas das Catedrais da Universal para realização da coleta. A estimativa é que 3.550 doadores compareçam nos primeiros dias da campanha, que teve início em 30/3, beneficiando cerca de 14.200 doentes que necessitem de hemoderivados.

Também merece destaque a distribuição de 31 toneladas de alimentos in natura — frutas, legumes e hortaliças, beneficiando 4.550 famílias que estão cumprindo quarentena na periferia da capital paulista.

Iniciativas semelhantes vêm sendo realizadas a todo o momento em diferentes localidades.

No que tange às iniciativas relacionadas à assistência espiritual, a IURD tem procurado seguir todas orientações do Ministério da Saúde no combate à propagação do coronavÍrus, adotando as seguintes medidas:

  • Os templos religiosos estão abertos, preferencialmente, para orações individuais e auxílio espiritual, observando todas as cautelas sanitárias;
  • A Igreja segue controlando a entrada de público e ampliou os canais de atendimento, inclusive de natureza virtual, para amparar a todos que a procuram;
  • A Universal continua recomendando que as pessoas com mais de 60 anos de idade permaneçam em casa, conforme indicação das autoridades sanitárias;
  • Os idosos são orientados a acompanhar todos os cultos e programação pela TV, rádio e Internet;
  • É oferecido álcool em gel ou água e sabão a todos os visitantes que entram nos templos para higienização correta das mãos;
  • Nas localidades onde os cultos estão autorizados, os presentes são orientados a se sentarem distantes uns dos outros, mantendo no mínimo uma ou duas cadeiras vazias entre si;
  • São evitadas as orações com imposição de mãos, ou mesmo qualquer contato físico e aproximação pessoal durante as reuniões.

A prática da Solidariedade tem relação com a prestação de auxílio de maneira indiscriminada a todos os que necessitam de auxílio. Isso se aplica tanto individualmente, quanto comunitariamente, através de entidades organizadas.

As igrejas têm prestado importantes contribuições ao Poder Público, dando um grande exemplo a ser reconhecido e copiado por toda a sociedade.

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