Projeto de minha autoria em tramitação, trata do monitoramento por telemedicina, em UTIs neonatal e irá reduzir a mortalidade infantil na capital. Maternidades públicas da cidade terão tecnologia em UTI Neonatal para monitoramento da atividade cerebral em bebês, por telemedicina 24 horas.
São Paulo será referência com este atendimento no País, e será a primeira cidade no mundo a ter um programa de atendimento integral de todas as suas UTIs neonatal.
O Projeto de Lei Nº 633/2020 cria o programa de proteção cerebral para bebês. O monitoramento se dará por uma central remota, com equipe especializada, que se comunica com a UTI neonatal.
Em outubro de 2020 foi destaque na imprensa como um dos melhores projetos a serem implantados em São Paulo, pela Câmara Municipal.
Entre as sequelas mais conhecidas que poderão ser evitadas, estão a paralisia cerebral, cegueira, surdez e o retardo mental. Os maiores beneficiados serão os prematuros e aqueles que desenvolvem asfixia perinatal.
No Brasil, 1,7 mortes por mil nascidos vivos associadas à asfixia perinatal, correspondendo a 22% dos óbitos neonatais precoces. Dos 2.873 óbitos evitáveis do Estado de São Paulo, 761 (27%) ocorreram na capital.
No mundo, acomete entre 1 a 6 bebês a cada mil nascidos vivos em países desenvolvidos, representando a 3ª causa mais comum de morte neonatal no mundo, estimada em 23%.