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Comentários

SORAIA ALEXANDRA ZANZINE

O ensino de música é Lei e deve ser incentivado. Ensinar a arte de Sabotafe é falar em essência, de grande contingente populacional das periferias. Está na hora da periferia de tornar a centralidade. Este é o toque que eu dar. Super legal..é bem por aí!!!

REGINALDO LIMA ( NEGO DO RAP)

OPA BOA TARDE AQUI EO NEGO DO RAP FOI UM PRAZER PODER PARTICIPAR DO PREMIO SABOTAGEM AINDA MAIS COMO JURADO PRA MIM E UMA ONRA PRESTIGIAR E PRIVILEGIAR UMA PESSOA QUE FEZ ACONTECER PELO NOSSO HIP HOP..E TBM NAO ESQUECENDO DA DINA DEE VISAO DE RUA.PANTHO DRR ETC ESSE PREMIO TBM FEZ COM.QUE A GENTE REENCOONTRACE VARIAOS AMIGOS DAS ANTIGAS QUE TAMBEM LEVAM A BANDEIRA DO HIP HOP MESMO SEM APOIO COM FOCO FE E FORÇA FAZEM POR AMOR PORQUE O RAP E COMPROMISSO E QUEM É É QUEM NAO É CABELO VOA..AGRADECO PRIMEIRAMENTE A DEUS PORQUE SE NAO FOSSE ELE ISSO NAO TERIA ACONTECIDO E TBM A CAMARA MUNICIPAL DE SAO PAULO …A VEREADORA JULIANA CARDOSO A TODOS ABC ..NEGO DO RAP EM MEMORIA SABOTAGEM

Marcelo de Araujo Silva (NegroSam)

Opinião:
Necessário ter transparência na hora de formar a mesa avaliadora !

Necessário ter avaliadores das quatro regiões: Norte, Sul, Leste, Oeste !
Por igual na quantidade !

Deixar claro para os avaliadores quanto aos critérios !

Não teve nenhuma forma de comunicação transparente para avisar os participantes ou pelo menos eu não fui comunicado !

Não teve na página da prefeitura nomes de participantes !

Procurei por várias vezes saber como estava o andamento
Mais ninguém soube me informar !

Na humildade !
Sei que isso não está em cheque aqui !
Mais toda a minha carreira meus corres são indiscutivelmente verdadeiros ! Por isso tenho autonomia para falar !
No corre desde 1997 !

Contribuições encerradas.

Artistas do Hip-Hop recebem o Prêmio Sabotage 2016 na Câmara

21 de março de 2016 - 21:29

Categorias

ROBERTO VIEIRA

Os vencedores da segunda edição do ‘Prêmio Sabotage’ receberam Salva de Prata na noite desta segunda-feira (21/3), no Salão Nobre da Câmara Municipal, das mãos da vereadora Juliana Cardoso (PT). Erick Jay (melhor DJ),  Nay Lopes, Kel Fidelis e Nina Juh, que integram o grupo A’s Trincas (Melhor MC), Nenê Surreal (melhor grafiteira) e Elen Soul (melhor dançarina de break) foram os escolhidos pela Comissão julgadora este ano.

A Comissão dos Direitos da Criança, do Adolescente e da Juventude, responsável pela premiação, recebeu ao todo 57 inscrições para as quatro categorias. Entre os inscritos, a Comissão Julgadora (formada neste ano pela Bgirl Deise Miranda, o músico e skatista Lobão, a grafiteira Riska, o Rapper Nego do Rap e o Rapper Welington Sonora) escolheu três indicados para cada categoria.

grafiteira

Nenê Surreal (de azul), melhor grafiteira

Segundo Lobão, que fez parte da Comissão Julgadora, todas as escolhas foram muitos difíceis. Ele entende que embora nem todos saiam com a Salva de Prata, o fortalecimento da cultura hip-hop, neste caso, é o mais importante.

“O lado mais difícil é esse (escolher o vencedor). Você quer dar o prêmio para todo mundo, mas infelizmente não dá. No final, de qualquer jeito, todo mundo ganha por ter o espaço, eu acho que o hip-hop ganha, a cultura de rua também ganha em poder entrar aqui e falar o que você pensa. O maior prêmio é esse”, comentou.

A vereadora Juliana Cardoso ressaltou as conquistas da comunidade hip-hop ao longo dos anos, em especial, a garantia de verba no Orçamento da cidade para fomento ao segmento. Ela também destacou a importância desses artistas que estão ‘escondidos’ nos extremos da cidade.

as-trincas

A’s Trincas: Nay Lopes, Kel Fidelis e Nina Juh

“Esse prêmio foi conquistado pela comunidade, em especial, a comunidade hip-hop. Isso é muito importante, porque estimula. Hoje, na periferia, você tem vários artistas e várias formas de organização e diálogo dessas comunidades. Esse prêmio foi construído através disso, fazer com que a Câmara trouxesse os participantes para cá e lhes desse uma premiação”, disse.

O secretário municipal de Igualdade Racial, Maurício Pestana, também prestigiou a cerimônia e destacou as mortes que ocorrem na periferia e que, em algumas oportunidades, poderiam ser evitadas com mais incentivos, tais como o fomento ao hip-hop, característica principal do Prêmio Sabotage.

street-dance

Elen Soul, melhor dançarina de break

“Esse prêmio é bastante democrático, atinge principalmente os moradores da periferia e a juventude negra, que é extremamente violentada. Hoje, a morte de jovens negros representa 77% dos homicídios, então você dar um prêmio desses, que estimula a produção cultural, musical e intelectual, é de uma importância ímpar”, afirmou.

Sobre os vencedores

Melhor DJ

Erick Jay, que recebeu o prêmio de melhor DJ, é um dos mais premiados do Brasil. Já esteve entre os melhores do mundo e é o único DJ sul-americano a disputar várias finais mundiais no ‘DMC WORLD’ e ficar entre os cinco melhores. Atualmente, trabalha com o rapper Kamau, no Programa Manos e Minas, exibido na TV Cultura.

Melhor MC

Nay Lopes, Kel Fidelis, Nina Juh, integrantes do grupo A’s Trincas, receberam o prêmio de melhores MC’s. Oriundo da Cidade Tiradentes, zona leste da cidade, o grupo começou a sua trajetória em 2012. No entanto, desde os anos 2000 fazem parte do cenário do rap nacional, com outros trabalhos.

Melhor grafiteiro

Nenê Surreal recebeu o prêmio por sua longa trajetória no grafite. Ela faz parte do movimento negro e tem um histórico extenso de envolvimento com o movimento hip-hop. Seus grafites são caracterizados por rostos de mulheres negras.

Melhor dançarina de break

Elen Soul é dançarina de danças urbanas (Street dance) desde 2006 e já atuou em diversos grupos. É uma das responsáveis e idealizadoras do projeto ‘Dança Vocacional’ e atuante através de workshops e simpósios na cidade de São Paulo. É bolsista na Casa da Dança (Tati Sanchis), uma das academias mais conceituadas em São Paulo nesta modalidade.

Sobre o rapper Sabotage

Paulistano, nascido em três de abril de 1973, Mauro Mateus dos Santos, ou rapper Sabotage, gravou apenas um único disco solo, o Rap é Compromisso!, mas teve participação especial em vários CDs, como nos álbuns de RZO e SP Funk, entre outros. Sua carreira foi brutalmente interrompida há 13 anos – em 24 de janeiro de 2003 -, quando foi assassinado com quatro tiros pelas costas.

No entanto, a sua curta trajetória ficou marcada no mundo da arte e isso faz com que o músico, compositor (todas as músicas que gravou foram composições próprias) e ator seja uma das grandes inspirações para todos que estão envolvidos com a cultura hip-hop até hoje.

Pai de três filhos, Sabotage – que ganhou esse apelido por sua astúcia em burlar regras, como entrar em bailes, festas e boates sem permissões, além de sair ileso de inúmeras confusões -, chegou a ser assaltante e gerente de tráfico, na zona sul de São Paulo, região onde vivia, antes de encontrar o caminho da música, seu verdadeiro dom.

Através do seu trabalho, Sabotage inspirou vários rappers, como Rhossi e Pavilhão 9  e vários outros artistas. Artista completo, Sabotage também atuou em dois filmes. O primeiro, “O Invasor”, lançado em 2002 (onde contracenava com Paulo Miklos, vocalista dos Titãs), do diretor Beto Brant, e o segundo, “Carandiru”, lançado em 2003, do diretor Héctor Babenco.

Para completar, o rapper ainda recebeu vários prêmios no curso da carreira, como personalidade, revelação e no Hútus, o grande festival de premiação de rap no Brasil.

Sobre o Prêmio

O Prêmio Sabotage foi criado na Câmara Municipal, considerando a importância do Movimento Hip-Hop no processo de inclusão social, musical e cultural e a sua inserção junto aos jovens na cidade de São Paulo. Foi instituído por meio da Resolução N° 02/2008 e visa a reconhecer publicamente o trabalho de artistas que se destacam no cenário do Hip-Hop no Município. O prêmio teve sua primeira edição realizada em 2015.

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