Luiz França / CMSP
Na manhã desta quarta-feira (18/9) a Comissão de Saúde, Promoção Social, Trabalho e Mulher promoveu uma audiência pública para discutir a situação das Organizações Sociais de Saúde presentes na capital paulista. Compareceram ao evento representantes de diversas organizações, entre eles Maurício Faria, conselheiro do Tribunal de Contas do Município.
A principal reivindicação das OSS é a mudança na maneira de fiscalizar a verba destinada a elas, que na gestão Haddad está sendo realizada pela prefeitura. Antes, essa verba era gerida e fiscalizada pelas próprias organizações.
Chegamos a presenciar organizações que pediram verba para comprar maquinários, e quando fomos fazer a visita esses aparelhos estavam encaixotados, não haviam sido utilizados, disse a vereadora Juliana Cardoso (PT), que integra a comissão de saúde.
Faria explicou que forma de gerir as organizações do governo anterior acarretou diversos problemas, como a utilização incorreta da verba para o aprimoramento dos equipamentos de saúde, e a distribuição desse dinheiro de forma desigual. Existiam falhas sérias na fiscalização de contratos, afirmou Faria, que defendeu o atual modelo adotado na gestão Haddad.
Foram convidados representantes do Executivo para a audiência, mas ninguém compareceu.
(18/09/2013 – 19h08)