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Audiência pública debate destino da maternidade do Hospital Tatuapé

8 de outubro de 2009 - 07:00

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Flávia Terzian, superintendente de autarquia dos hospitais municipais, justificou o fechamento
Audiência pública debate destino da maternidade do Tatuapé
Juvenal Pereira

 

A Comissão de Saúde realizou, nesta quinta-feira ( 08/10), audiência pública para debater o destino da maternidade do Hospital Municipal Cármino Caricchio, mais conhecido como Hospital Tatuapé, que fica na Zona Leste de São Paulo. A decisão de realizar a audiência foi feita depois que a direção do hospital afirmou que a maternidade não será reaberta após a reforma.

A direção justifica a medida como forma de aprimorar o atendimento de alta complexidade, que já é a especialidade do hospital. “Não estamos simplesmente fechando a maternidade, estamos trocando um serviço por outro. Vamos expandir a UTI e criar uma unidade de terapia semi-intensiva”, informou a médica Flávia Terzian, superintendente de autarquia dos hospitais municipais.
 
O crescente número de idosos na região também foi apontado como motivo  para a substituição da maternidade.
 
A Maternidade Leonor Mendes de Barros fica há dois quilômetros da mesma avenida do Hospital do Tatuapé e poderá servir para atender as gestantes. Flávia citou o Hospital Municipal Ignácio Proença, mais conhecido como João XXIII que fica na Mooca, como outra alternativa. “A maternidade foi reformada. Há um novo centro obstétrico lá com capacidade para 160 partos por mês”, informou a superintendente.
 
Marcelo Sidney Gonçalves, coordenador do Conselho Gestor do Hospital do Tatuapé, criticou a decisão. Para ele, apesar de não ser cadastrada no Ministério da Saúde como sendo de alta complexidade, a maternidade do Tatuapé oferece um serviço de referência. “ Por isso é de grande importância tanto para os moradores de São Paulo, quanto os de outros municípios”, justificou.
 
Muitos moradores da região e  mulheres que tiveram seus filhos no Tatuapé registraram indignação com o fechamento da maternidade, elas destacaram a excelência do serviço prestado na maternidade do Tatuapé. Para o vereador Jamil Murad “o fechamento é injustificável”.
 
A vereadora Juliana Cardoso (PT), presidente da Comissão, mostrou o Termo de Compromisso assinado no ano passado por todos os vereadores da Comissão de Saúde e pelo secretário municipal de Saúde Januário Montone no qual ele se comprometia em não fechar a maternidade e terminar a reforma em 90 dias. “Esse afirmação também nos foi dada pela direção do Hospital quando fomos visitá-lo este ano”, lembra Juliana. “Desejo conversar com o prefeito Gilberto Kassab sobre isso. Precisamos de dados científicos que justifiquem o fechamento”, finalizou.
 
Também participaram da audiência pública Claudio Oliveira, diretor do Hospital do Tatuapé; Regina Uyeda, diretora executiva do Hospital e os vereadores Milton Ferreira ( PPS) Sandra Tadeu (DEM), Alfredinho ( PT), Claudio Prado ( PDT), Zelão ( PT) e José Pólice Neto ( PSDB).

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Juvenal Pereira
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Juliana Cardoso
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Juliana Cardoso
Juvenal Pereira
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Regina Uyeda

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