CAROL CÂMARA
DA TV CÂMARA
Os imóveis ficam na rua Conception Arenal onde estão instaladas as empresas Ultra Transportes Rodoviários e Viação Rápido Brasil, do grupo Getur. As desapropriações fazem parte da operação urbana Água Espraiada e são necessárias para a construção do viaduto George Corbisier e também para a implantação de 144 unidades habitacionais. Representantes da empresa pediram que uma das áreas seja parcialmente desapropriada para que a garagem dos ônibus seja mantida no local.
“Nos concederam o escritório e nos tiraram todos os estacionamentos. Então isto é que nós estamos pleiteando, que voltem o estacionamento da parte de baixo, conforme tinha ficado combinado, para que lá nós possamos estacionar cerca de 40 veículos e assim dar andamento à empresa”, disse José Oswaldo de Paula Santos, advogado Grupo Getur.
Representantes da secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras afirmam que as desapropriações são necessárias para melhorar o sistema viário da região e a oferta de habitações de interesse social. Segundo o coordenador do núcleo de desapropriações de áreas públicas, um estudo deve ser realizado para analisar se o pedido da empresa é viável.
“A gente entendeu que a solicitação deles é que uma das áreas seja desapropriada apenas parcialmente e que a parte que seria destinada a um gramado, a um parque linear, que a gente conseguisse liberar para a continuidade do empreendimento. Vamos fazer estudos junto com SP Obras e um engenheiro indicado por eles “, disse Julio César Alves, coordenador do Núcleo Desapropriações Áreas Publicas.
O vereador Laércio Benko (PHS) propôs que uma visita técnica seja realizada para analisar os mapas da operação urbana. Segundo o parlamentar, muitos funcionários da empresa que se instalaram na região podem ser prejudicados com as desapropriações. “Nós entendemos o problema da prefeitura e dos técnicos, porque é uma megaobra, uma megaoperação, e às vezes isso é uma árvore numa floresta, mas esta é uma árvore muito importante para toda aquela população, e que talvez dê para gente acomodar a situação e que não tenham pessoas tendo que mudar um estilo de vida que já tem mais de 30 anos”, disse.