Uma audiência pública convocada pela Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara, na manhã desta sábado (30/4), discutiu as ocupações irregulares e os serviços de zeladoria do distrito do Tatuapé, na zona lesta da capital.
Segundo os moradores da região, com a ocupação da comunidade do Pau Queimado, no entorno da Marginal Tiete e Viaduto Aricanduva, e da comunidade Vila Luíza, no terreno da CPTM, houve o aumento de ocorrências de roubo e furtos e o acúmulo de lixo nas ruas.
“Temos duas comunidades carentes que estão absorvendo moradores de rua e usuários de droga que causam um impacto muito grande no bairro. Aqui é um bairro que tem muitos moradores de terceira idade, e então abusam muito do pessoal. Eles dão ‘botes’ nas carteiras e o pessoal já está com medo de sair na rua. Estamos ficando reféns desse pessoal”, contou o presidente do Conseg Parque São Jorge, Rogério Felix Martins.
De acordo com a supervisora de assistência social Simone Moreira, que representou a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, a prefeitura vem desenvolvendo diversos projetos de acolhida com as pessoas em situação de rua e com as 56 famílias mapeadas que vivem em situação vulnerável nas ocupações.
Outra reivindicação dos moradores é criação de uma subprefeitura no Tatuapé. Segundo boa parte dos moradores, as demandas encaminhadas não são atendidas.
“O bairro tem crescido desproporcionalmente. Há 15 anos o bairro tinha uma infraestrutura, só que a demanda de vários condomínios que chegaram à região tem aumentado muito. E a região não está comportando, não tem a infraestrutura necessária, até por conta de não existir uma subprefeitura no Tatuapé, que é absorvida pela subprefeitura da Mooca. Então, a subprefeitura da Mooca não tem braço suficiente de ação para isso e nós precisamos, de fato, de ação”, ressaltou o sindico de um dos condomínios do bairro, Rodrigo Sales.
O subprefeito da Mooca, Evandro Reis, que é responsável pela administração dos recursos de seis distritos (Água Rasa, Belém, Brás, Mooca, Pari e Tatuapé) sugeriu a criação de um grupo de trabalho entre principais agentes do bairro para acompanhar as discussões e encaminhar as demandas junto à subprefeitura.
“Sem dúvida nenhuma boa parte desse serviço dá pra contribuir. O poder público municipal tem que contribuir, no caso, a subprefeitura da Mooca vai ter que dar resposta para o pessoal a partir do que foi conversado, aí vamos dar o encaminhamento que for necessário”, disse o vereador Adolfo Quintas (PSD), proponente da audiência.
“Eu tenho certeza que a prefeitura e todos os membros que vieram representar os respectivos secretários irão encaminhar agora com mais veemência, com mais necessidade, realmente ouvindo a comunidade”, disse a vereadora Edir Sales (PSD).
Prezado Sr. Prefeito e Vereadores
Sou frequentador assíduo do PARQUE DO IBIRAPUERA, e este parque tem amanhecido com muitos preservativos usados jogados pela grama; local este usado pela população para seu deleite.
Nos finais de semana a coisa fica muito pior a quantidade é absurda,
Assim como temos lei anti-tabagismo já é hora de termos alguma coisa para o sexo. Alguma lei que torne crime a pratica de sexo em ambientes públicos até mesmo dentro dos carros.
Leis parecida com esta já existe em algumas cidades nos EUA.
Atenciosamente
Manuel Pereira da Silva