A Comissão de Trânsito e Transporte da Câmara Municipal marcou uma audiência pública para o dia 25/5, às 11h, para debater as condições de trabalho dos táxis pretos. Durante a reunião realizada nesta quarta-feira (18/5) o Movimento Independente dos Taxistas do Brasil (Movitaxi) entregou ofício ao colegiado com as reivindicações dos motoristas dessa modalidade, contemplados pelo Decreto 56.489 de outubro de 2015.
Dentre as reivindicações apresentadas estão a revisão e forma de pagamento do valor da Outorga , de R$ 60 mil, instalação de taxímetros e possibilidade de embarque de passageiros por solicitação gestual em vias públicas.
De acordo com Wagner Caetano, diretor do Movitaxi, a expectativa é que o decreto seja alterado para atender as necessidades dos motoristas. “Queremos também a liberação do luminoso em cima do carro, disponibilização de pontos de apoio para os táxis pretos, como shoppings, aeroportos e próximo a clínicas e hospitais para os automóveis acessíveis”.
O vereador Salomão Pereira (PSDB) explicou que a categoria de táxi preto foi criada por meio de decreto com o objetivo de atender as demandas dos aplicativos de transporte. Segundo ele, hoje a situação é confusa até mesmo para os passageiros, porque quando o táxi é solicitado por um aplicativo pode vir tanto um táxi preto quanto um branco e as tarifas de cada um são diferentes. “Foram criadas muitas restrições para esses motoristas, nossa discussão é para adequar o decreto que se refere ao táxi preto. Nós queremos que esses motoristas trabalhem nas mesmas condições do táxi comum.”
O táxi preto foi criado para concorrer com a Uber. Em função da regulamentação, o movimento dos táxis comuns caíram vertiginosamente. Agora querem que os táxis pretos também concorram com os táxis comuns também? Os senhores vereadores deveriam alterar o projeto de regulamentação da Uber para diminuir o número de carros vinculados a aplicativos ( 12000 carros é demais). Os senhores vereadores deveriam discutir as condições dos táxis como um todo e não só os táxis pretos.