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Busca ativa nas escolas municipais para vacinação de crianças contra a Covid-19 começa na segunda

Por: KAMILA MARINHO - HOME OFFICE

17 de fevereiro de 2022 - 16:42

A Secretaria Municipal da Saúde inicia, na próxima segunda-feira (21/2), uma busca ativa nas escolas municipais por crianças que ainda não se vacinaram contra a Covid-19. O objetivo é intensificar a imunização do público infantil, com aplicação da primeira dose e também da segunda dose para aqueles que já foram vacinados e cumpriram o prazo estipulado entre as doses.

A secretaria destaca que a maioria das crianças na faixa etária de 5 a 6 anos concentra-se nas escolas municipais. As UBSs (Unidades Básicas de Saúde) já estão preparadas para realizar a imunização nas instituições de ensino da rede municipal e continuar com o atendimento nas unidades. A ação contará com o apoio de técnicos da Vigilância em Saúde da secretaria que estão aptos a aplicar as vacinas.

As unidades também realizarão agendamento das ações de vacinação em conjunto com as escolas. As instituições de ensino fornecerão o termo de autorização para que os pais ou responsáveis encaminhem as crianças com o documento preenchido e o cartão de vacinação na data programada para a aplicação. Os pais interessados poderão acompanhar a vacinação.

As crianças de 5 anos, que são vacinadas exclusivamente com doses da Pfizer pediátrica, precisam esperar 56 dias ou oito semanas para a segunda dose. Quem tem 6 a 11 anos e tomou a primeira dose da Pfizer também tem de aguardar esse mesmo intervalo. Para aqueles que tomaram Coronavac, o intervalo é de 28 dias.

Mais sobre o novo coronavírus 1

De acordo com o boletim diário mais recente publicado pela Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo sobre a pandemia do novo coronavírus, até esta quinta-feira (17/2), a capital paulista totaliza 41.005 vítimas da Covid-19 e 1.837.534 confirmados de infecções pela Covid-19.

Abaixo, um gráfico detalhado sobre os índices da Covid-19 na cidade de São Paulo.

Prefeitura de SP

Em relação ao sistema público de saúde, os dados mais recentes mostram que a taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade e Terapia Intensiva) destinados ao atendimento de pacientes com Covid-19 na região metropolitana de São Paulo nesta quinta-feira (17/2), é de 61,1%. Já a ocupação de leitos de enfermaria está em 56,7%.

No Estado, a taxa de ocupação em UTIs está em 63,1% e em 52,6% em leitos de enfermaria. Os dados são da Secretaria Estadual de Saúde.

Mais sobre o novo coronavírus 2

O presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas anunciou, durante a coletiva desta quarta (16/2) do governo estadual, a produção de uma versão da Coronavac contra a variante Ômicron, que está sendo desenvolvida em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, e cujos estudos clínicos devem começar no Brasil em abril deste ano.

O imunizante começará a ser desenvolvido em Hong Kong, na China, ainda este mês, e em março o Instituto receberá uma comitiva da Sinovac para começar os estudos clínicos em território nacional. “Agora em março devemos receber mais uma missão chinesa que virá começar a discussão com a Anvisa para fazer o planejamento do estudo no Brasil”, disse Dimas. “Em abril, é possível que já tenhamos definido esse estudo clínico”, reiterou.

Segundo o presidente do Butantan, o imunizante será uma versão atualizada da Coronavac, a vacina contra Covid-19 feita pelo instituto em parceria com a farmacêutica chinesa.

Mais sobre o novo coronavírus 3

Em nova nota técnica, divulgada nesta quarta (16/2), o Observatório Covid-19 Fiocruz alerta que a divulgação de notícias falsas sobre a vacinação de crianças vem provocando uma lentidão na cobertura vacinal de primeira dose, um contexto que preocupa com o retorno das atividades escolares.

O documento apresenta um panorama atual da vacinação contra Covid-19 entre no público infantil, aponta a grande heterogeneidade no nível subnacional e reforça a necessidade de articulação de todas as esferas de gestão para a expansão da cobertura vacinal no país. Em um cenário em que apenas este grupo não está imunizado, ele se torna particularmente vulnerável à infecção e à disseminação do vírus, inclusive entre outros grupos etários.

Os pesquisadores citam que o crescente movimento antivacina possui contorno diferente daquele observado em outros países. “Trata-se aqui de um receio seletivo para a vacina contra a Covid-19. Mais do que nunca, cabe o devido esclarecimento à sociedade civil, com linguagem simples e acessível sobre a importância, efetividade e segurança das vacinas, envolvendo a responsabilidade de todos os níveis de gestão da saúde no país”, pontuam.

Nesse sentido, a volta às aulas é necessária, mas com a devida proteção às crianças. O documento destaca que a urgência, nesse momento, é para acelerar a distribuição de vacinas para todas as unidades da federação e o fortalecimento de uma rede colaborativa que faça os esclarecimentos necessários junto à população.

Os dados apresentados apontam que a desigualdade entre Estados e capitais é notável: todos os Estados da Região Norte do país encontram-se abaixo da média nacional. Entre as unidades federativas, apenas sete possuem cobertura de primeira dose maior que a média nacional (21%): Rio Grande do Norte (32,6%), Sergipe (23,9%), Espírito Santo (21,9%), São Paulo (28,1%), Paraná (28,6%), Rio Grande do Sul (23,2%) e o Distrito Federal (34,6%).

O pior desempenho está no Amapá, com apenas 5,3% da população na faixa etária entre 5 e 11 anos vacinada. Onze capitais estão abaixo da marca do país: Macapá (1,6%), Boa Vista (20,6%), Rio Branco (6,9%), Porto Velho (16%), Teresina (8,4%), João Pessoa (15,8%), Recife (1,9%), Belo Horizonte (18,4%), Campo Grande (1,6%) e Cuiabá (15,7%).

A nota técnica mostra que a cobertura vacinal de primeira dose é diretamente proporcional e maior nos Estados onde a expectativa de vida ao nascer e o IDH são também maiores. Ao contrário disso, a cobertura vacinal de primeira dose é menor onde há maior desigualdade de renda, pobreza e internações por condições sensíveis à atenção primária. Além disso, a cobertura vacinal de primeira dose possui relação inversa com a proporção de crianças na faixa etária elegível. Nos locais em que a proporção de crianças de 5 a 11 anos é maior, há menor cobertura vacinal de primeira dose contra a Covid-19 para este grupo.

*Ouça aqui a versão podcast do boletim Coronavírus desta quinta-feira

*Este conteúdo e outros conteúdos especiais podem ser conferidos no hotsite Coronavírus

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