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Butantã: Não temos vias transversais para atravessar o bairro

29 de julho de 2013 - 15:06

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Éricka Perestrelo

Os moradores do Butantã realizaram no sábado (27/07) uma oficina de propostas que encerra a segunda etapa de revisão participativa do Plano Diretor Estratégico da cidade de São Paulo. Entre as demandas apresentadas destacaram-se a mobilidade urbana e melhor uso das áreas verdes da região.

Luiz Felippe de Moraes Neto, subprefeito do Butantã, lembrou as dificuldades enfrentadas pela região no âmbito da mobilidade, como os traçados das grandes avenidas, que vão todas no mesmo sentido, do interior para as marginais.

Nós não temos vias transversais para atravessar o bairro. A Raposo Tavares, Eliseu de Almeida e Francisco Morato, são três avenidas grandes, com intenso fluxo de veículos, mas uma paralela à outra. A população reclama que toda vez que precisa sair da Raposo Tavares para o Morumbi, por exemplo; é necessário dar a volta no Butantã inteiro, explicou Luiz Felipe.

Claudete Cordeiro dos Santos é líder comunitária no Jardim DAbril. Ela contou que falta transporte público e que estudantes e trabalhadores precisam sair muito cedo de casa para conseguir chegar aos seus destinos. Falta ônibus e os horários são ruins. Os portadores de deficiência não conseguem se locomover porque falta transporte adequado para eles, lembrou.

Preservação ambiental

Outra questão sinalizada pelos moradores é o melhor aproveitamento das áreas verdes. Sergio Reze, do Movimento Defenda São Paulo, explicou que o Butantã é uma das últimas regiões que ainda não têm um processo intenso de verticalização e de adensamento construtivo.

Temos um potencial de áreas verdes que deve ser preservado e ampliado. A nossa região possui diversos parques com fragmentos de vegetação nativa e nascentes. O que precisa é implementar o programa de parques lineares de forma que haja uma conexão com outros parques, pediu Sérgio.

Revisão

Carolina Heldt, da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (SMDU), explicou que, nesta fase, o objetivo é conseguir colher contribuição suficiente para a elaboração de um relatório final. Essa minuta ficará disponível no site de gestão urbana por um mês e depois será enviado para a discussão na Câmara Municipal.

Aqueles que não puderam comparecer às reuniões podem enviar suas propostas até o dia 31/07 por meio do site gestaourbana.sp.gov.br.

(29/7/2013 – 12h10)

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