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A Câmara Municipal aprovou em primeira votação nesta quarta-feira (28/05) o Projeto de Lei (PL 235/2014), do Executivo, que prevê um reajuste de 15,38% ao abono complementar dos professores da rede municipal. O valor não será incorporado aos vencimentos, proventos ou pensões.
Em greve desde 23 de abril, os professores não ficaram satisfeitos com a proposta do governo. Eles reivindicam que o aumento seja incorporado ao salário.
Líder da bancada do PSD na Câmara, o vereador Police Neto votou a favor do projeto, mas afirmou que em segunda votação apresentará um substitutivo que atende a exigência da categoria. “A gente quer construir com todas as bancadas um substitutivo que faça com que o abono seja um reajuste, a ser incorporado neste e em mais dois anos”. Neste caso, o reajuste seria parcelado: 5,54% a partir de outubro de 2014, 3,7% a partir de maio de 2015 e 5,46% a partir de outubro de 2015.
Para o vereador Paulo Fiorilo (PT), é difícil que haja um acordo com o Executivo neste sentido. “O governo este ano incorporou o abono de 13,43% que já estava previsto. O prefeito Haddad propôs o abono e disse que está disposto a discutir a incorporação a partir do ano que vem. Então a incorporação, se ocorrer, será a partir do ano que vem.”
(28/05/2014 20h23)