A Câmara Municipal recebeu nesta quinta-feira (7) um evento em comemoração aos 110 anos da papiloscopia no Brasil, uma iniciativa da vereadora Patrícia Bezerra (PSDB), em parceria com a Associação dos Papiloscopistas Policiais do Estado de São Paulo (APPESP).
A papiloscopia é o estudo das variações na pele humana e é utilizada na identificação civil e criminal. Patrícia acredita que a pouca informação a respeito da atividade dificulta a valorização da atividade. É uma profissão pouco difundida, pouco conhecida do público, mas que tem um imenso valor. Tem que ser reconhecida, afirmou a parlamentar.
Para a presidente da APPESP, Caroline Brito, eventos como esse podem ajudar a tirar a papiloscopia do limbo. Essa associação está muito empenhada na valorização dessa carreira, que abrange toda a parte humana. É um método de identificação humana totalmente conclusivo, explica Caroline.
A solenidade contou com a presença do diretor do Departamento de Inteligência da Polícia Civil, Edson Minoru Nakamura e do vice-presidente da Federação Nacional dos Profissionais em Papiloscopia e Identificação, Nilton Pfeifer, entre outras autoridades.
O professor José Bombonatti foi um dos homenageados, por seus 35 anos de trabalhos técnicos-periciais prestados em São Paulo. Ele foi responsável pela criação do laboratório papiloscópico na Academia de Polícia de São Paulo, um espaço para simulação de local de crime; e do acervo papiloscópico do Museu do Crime. É dele também a autoria do livro Aprenda Datiloscopia.
Também foram homenageados o presidente da International Police Association, Jarim Lopes Roseira, e o presidente da Associação dos Investigadores do Estado de São Paulo, pelo apoio oferecido à nova gestão da Associação dos APPESP.
(07/03/2013 – 21h)