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O fomento do audiovisual na cidade de São Paulo foi discutido nesta segunda-feira na Câmara de São Paulo por diretores, produtores e representantes das principais entidades ligadas ao tema no País.
Convidado a trazer a experiência do Rio de Janeiro líder nacional na produção audiovisual , o secretário municipal da Cultura do Rio de Janeiro, Sérgio Leitão, explicou como o fomento e a produção carioca deram um salto a partir de 2009 com a revitalização da RioFilme, que até então funcionava como distribuidora pública. Mudamos o perfil da empresa, que passou a funcionar como uma agência de investimentos e desenvolvimento da indústria audiovisual na cidade, disse. Leitão, que também é diretor da RioFime, destacou que com o novo posicionamento, a empresa passou de R$ 1 milhão investido em 2008 para R$ 50 milhões, em 2012. No total, saltamos de 22 projetos fomentados em 2008 para 115, em 2012, explicou.
Segundo o diretor da Agência Nacional de Cinema Ancine, Manoel Rangel, são três os grandes desafios enfrentados em nível nacional para que o Brasil passe a figurar entre os cinco grandes mercados mundiais produtores de audiovisual objetivo do governo até 2020: a expansão do mercado interno, a universalização do acesso da população aos serviços de cinema, TV por assinatura, TV aberta, DVD e novos serviços de vídeos por demanda de internet e, por fim, tornar o país um grande produtor de audiovisual
O vereador Orlando Silva (PCdoB), responsável pela audiência realizada na Câmara, questionou o fato de São Paulo possuir o maior mercado exibidor, ser a sede das maiores produtoras do país e não figurar como principal produtora de audiovisual no cenário nacional. A previsão de investimento n o setor no mercado carioca é de R$ 53 milhões; em São Paulo, apenas R$ 8 milhões. Creditamos isso ao fomento do poder público naquela cidade,e acreditamos que podemos aprender com a experiência e explorar mais a economia criativa como vocação na cidade de São Paulo, disse.
(27/05/2013 21h58)