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Câmara discute o Renascimento e herança cultural africana

16 de setembro de 2017 - 09:51

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ANDREA GODOY
DA TV CÂMARA

A Câmara Municipal de São Paulo sediou nesta sexta-feira (15/9) uma palestra sobre o Renascimento Africano, que é um movimento para mudar a visão do mundo sobre a África, valorizando a sua história, protagonismo e herança cultural.

O professor universitário senegalê, Malik Kane, abordou a importância da consciência histórica pré-colonial para construir a identidade do povo africano. Ela é diferente da história que fica apenas restrita à escravidão.

Malik falou de iniciativas pelo mundo, de africanos e seus descendentes, para registrar a cultura e o patrimônio dos antepassados. Memoriais também vão ser construídos nos continentes americano e africano.

A África abrigará o memorial de Gorée, na ilha de mesmo nome localizada no Senegal, de onde os navios de traficantes de escravos saíam. A obra, Patrimônio da Humanidade da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), deverá ser concluída em 2019.

“O Memorial de Gorée foi uma iniciativa de pensadores, artistas e ativistas afro-brasileiros que solicitaram ao governo selegalês e à União Africana para construírem este importantíssimo memorial para relembrar as vítimas da escravidão no comércio transatlântico.”

Malik disse que há muito para ser conquistado, como uma cadeira no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), do qual nenhum país africano participa, apesar de o continente deter 80% dos conflitos que precisam ser resolvidos. Segundo ele, são outros países decidindo o futuro da África.

A musicista e estudante de cinema, Sara Negriti, organizadora do evento, afirma que o povo negro precisa ser melhor reconhecido. “A origem de tudo vem de lá e esse povo precisa de reconhecimento pelo que vem fazendo há muitos anos. Está na hora de dar um basta nisso e reconhecer que esse povo realmente tem o seu valor e que por meio dele a inclusão vai fazer todas as coisas mudarem e serem melhores”.

A professora de geografia, Adriana Vasconcellos, disse que ao saber a verdade sobre de quem se descende, o orgulho aparece. “Não há porque ter vergonha”.

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