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Câmara discute problemas de zeladoria, paralisação de obras e assistência social

Por: MARCO ANTONIO CALEJO - DA REDAÇÃO 

7 de agosto de 2019 - 20:23

Problemas de meio ambiente e zeladoria, paralisação de obras públicas e questões ligadas à assistência social foram discutidos pelos vereadores na sessão plenária desta quarta-feira (7/08). Da tribuna do Plenário 1º de Maio, os parlamentares reivindicaram do Executivo melhorias nessas frentes, cobrando soluções para os problemas da capital paulista.

A destruição de áreas verdes na cidade de São Paulo foi tema do vereador Gilberto Natalini (PV), que sugeriu a abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar os danos ambientais provocados pelo desmatamento irregular na cidade.

Segundo levantamento do vereador, 90 terrenos da capital paulista foram devastados, metade deles localizada na região dos mananciais. “Na semana que vem vou trazer ao plenário um dossiê com mais de 200 páginas com todos os detalhes dessa devastação ambiental da mata de São Paulo. Vou entregá-lo às autoridades da cidade, do país e de fora do país”, afirmou.

O vereador Gilberto Nascimento Jr. (PSC) tratou dos problemas relacionados à zeladoria. Para Nascimento, os contratos dos serviços da varrição das ruas da cidade e da coleta do lixo precisam ser revistos, para a zeladoria da capital estar preparada para atender a demanda da cidade. “A gente precisa pensar lá na frente, pensar a cidade daqui a 20 anos e preparar tanto a coleta quanto a varrição”, afirmou o vereador. “Temos, por dia, 20 mil toneladas de lixo na cidade. São oito mil toneladas pela varrição e 12 mil toneladas pela coleta de lixo”, disse o vereador.

Ainda durante a sessão, o vereador André Santos (PRB) falou do problema das obras públicas que estão paralisadas, mencionando transtornos para a população. “Se houve um embargo [da Justiça], tem que haver uma solução para saber se aquilo tudo vai voltar ao normal ou se haver liberação. O que não pode é continuar essa situação, porque isso é uma vergonha para a cidade de São Paulo e um prejuízo para a nossa população”, disse Santos.

Também repercutiu no plenário a transferência dos Centros para Criança e Adolescente, da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, que foram transferidos para a Secretaria Municipal da Educação.

A mudança foi questionada pela vereadora Juliana Cardoso (PT). “Eu queria dizer para vocês da minha preocupação na alteração realizada nesse ponto. Assistência social dialoga com a saúde, com a educação, com o esporte, com o lazer e com a cultura. Ela não pode ser simplesmente direcionada só para uma secretaria”, afirmou a vereadora.

Os parlamentares também trataram do PLO (Projeto de Emenda à Lei Orgânica) 19/2001, que sugere o fim do recesso parlamentar do mês de julho. O autor do PLO, vereador Celso Jatene (PL), defendeu a iniciativa. “Temos o recesso de janeiro, de 30 dias. Invariavelmente sobram mais 10, 15 dias no final do ano. O PLO é um avanço muito grande, vamos fazer um esforço para mostrar para a população que nós estamos atentos àquilo que a população pensa”, disse Jatene.

O vereador Xexéu Tripoli (PV) se disse favorável ao projeto. “Como vereador de primeiro mandato, eu apoio e muito o projeto. Sou totalmente a favor”, afirmou Tripoli.

Já o vereador Eliseu Gabriel (PSB) afirmou ser contrário ao PLO. “Na verdade, nós continuamos trabalhando em julho. Estou aqui há 19 anos e sempre que precisar convocar uma extraordinária estaremos aqui”, afirmou Gabriel.

A vereadora Sandra Tadeu (DEM) também se manifestou a respeito do tema. A parlamentar disse que será a favor do projeto desde que torne evidente que será mantido “o rito da Câmara”. “Com as sessões ordinárias e as comissões [funcionando]”, afirmou a vereadora.

O PLO está previsto para entrar na pauta da sessão plenária nas próximas semanas.

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