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Por iniciativa do vereador Paulo Frange (PTB), a Câmara Municipal de São Paulo entregou nesta quinta-feira (11) a Salva de Prata ao Hospital Santa Marcelina pelo seu Jubileu de Ouro. Hoje temos a oportunidade de reconhecer e homenagear as Marcelinas pelo que fizeram na região Leste, transformando em referência a saúde daquele lugar. Trata-se de um hospital de complexidade, que representa o que há de mais consistente em saúde na região, disse o vereador.
O Hospital Santa Marcelina, em seus 50 anos de vida, teve importante papel por levar qualidade de vida e assistência às milhares de famílias da Zona Leste de São Paulo. Quem recebeu a placa das mãos do vereador foi a presidente administrativa do hospital, Rosane Ghedin. Para nós é gratificante receber esse reconhecimento da cidade e do nosso povo, porque vivemos a vida deles. É um momento de elevação e impulso novo para continuar o trabalho e dar cada vez mais a esse povo que reconhece aquilo que vem sendo feito. Vivemos isso com muita alegria, disse Rosane.
Atualmente, o hospital realiza 11 mil atendimentos diários apenas na unidade de Itaquera, sem contar outros aparelhos de saúde distribuídos nas demais regiões da cidade. Filantrópico, mantém 87% de seu atendimento dedicado ao Sistema Único de Saúde (SUS).
Participaram da solenidade, além do vereador e da presidente do hospital, o coordenador de gestão hospitalar do SAMU, Paulo Kron Psanquevich; o subprefeito de Itaquera, Coronel Paulo Máximo; o subprefeito de Cidade Tiradentes, Coronel Paulo Régis Salgado; a diretora técnica do hospital, irmã Monique Borget; e a diretora regional das irmãs Marcelinas no Brasil, irmã Romilda Longo.
HISTÓRIA
O hospital surgiu em 1958, quando a Chácara Santo Antônio, em Itaquera, foi adquirida pela Congregação das Irmãs de Santa Marcelina para o atendimento de seus membros idosos ou doentes. Pouco tempo depois se decidiu por aliar este trabalho a uma obra social no local.
A obra foi concluída em 1961. Na sua inauguração, o Santa Marcelina dispunha de 150 leitos, um laboratório de análises clínicas, uma sala de parto, duas de cirurgia e duas de emergência.
Hoje o hospital conta com 720 leitos para atendimento ao SUS, convênios e particulares, sendo 77 voltados à terapia intensiva, em estrutura comparável aos melhores centros médicos do país. O Santa Marcelina oferece ainda transplantes de órgãos, medula óssea e tratamentos avançados de câncer. É também importante centro de ensino e pesquisa mantendo 42 programas de Residência Médica e de especialização.
(11/08/2011 22h12)