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Câmara Municipal aplaude o bairro do Brás em sessão solene

9 de junho de 2009 - 03:11

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Ângelo / CMSP
Marco Aurélio e homenageados
Marco Aurélio Cunha salientou contribuição histórica do Brás para o progresso econômico da cidade e do país

 

Antigo bairro operário, que sediou fábricas de renomados impérios industriais, como a Matarazzo e a Crespi, com 25 quilômetros quadrados de área, o Brás comemora seus 191 anos. Para assinalar a data, a Câmara Municipal de São Paulo realizou na segunda-feira (08/06) sessão solene proposta pelo vereador Marco Aurélio Cunha (DEM).
 
Em entrevista à nossa reportagem, Marco Aurélio salientou a significação do tradicional bairro como polo econômico e como congregação de diversas colônias:
 
“O Brás é um dos nossos mais antigos espaços de uma festividade étnica muito grande. A gente sabe de pessoas que vieram para cá buscando uma nova oportunidade e as colônias que integram o Brás são grandes alavancadores da economia do país, da cidade de São Paulo. E a gente quer seguramente homenagear todos os migrantes e os brasileiros também, que vêm de longe, e trabalham no bairro. Além disso, é o apoio de muitos trabalhadores de uma receita de um turismo de compras e pelo seu simbolismo, estando próximo de Centro de São Paulo”
 
“Quero agradecer a todos os homenageados e suas famílias que fazem com que o Brás seja o que ele é e por conta de todo trabalho feito com o suor de vocês. Quanto mais pessoas estiverem engajadas nesse trabalho de revigoração do bairro e das suas memórias, maior a possibilidade de sermos bem sucedidos para que o Brás seja um modelo de administração pública”, comentou Luft Yunes, consultor jurídico da Associação dos Lojistas do Brás.
 
A versão mais corrente que explica o nome do bairro é a de que as terras onde hoje se encontra pertenciam ao chacareiro português José Brás, o da praça de mesmo nome (“Praça Benemérito José Brás”).
 
O bairro recebeu muitas famílias de imigrantes, sobretudo italianos. As célebres mammas do Brás até hoje são citadas como marca registrada do bairro, antes cortado por estradas de ferro que remontam ao tempo em que lá existiam as “porteiras”.
 
Durante a solenidade, foi veiculado o documentário “Brás, sotaques e desmemórias”, um coprodução da Tatu Filmes, Secretaria Municipal da Cultura de São Paulo e TV Cultura, baseado no livro homônimo do escritor Lourenço Diaféria.
 
Foram homenageadas personalidades das diferentes etnias que povoam o Brás, como, por exemplo, Valdemar Bessa Filho; Modesto Gravina Netto e Akira Shiroma. 

Integraram a mesa da cerimônia o vereador Marco Aurélio; o subsecretário de Assuntos Parlamentares do Governo do Estado de São Paulo, Jayme Gimenez; o representante do subprefeito da Mooca, José Rubens Marcílio; o superintendente da Associação Comercial de São Paulo, distrital Mooca, Aristides Legate; e Luft Yunes.

Imagens para download:
Ângelo / CMSP
Sessão solene Brás 191 anos
Importância como polo do turismo de compras foi ressaltada pelas personalidades do bairro
Ângelo / CMSP
Sessão solene Brás 191 anos
Brás é uma comunidade que congrega imigrantes italianos, armênios, japoneses e muitos outros
Ângelo / CMSP
Sessão solene Brás 191 anos
“Brás é um espaço de uma festividade étnica muito grande”, declara Marco Aurélio Cunha (DEM)

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