DA ASSESSORIA DE IMPRENSA
A Câmara Municipal de São Paulo passará a pedir documento de identificação com foto (RG ou carteira de habilitação) para cidadãos que visitarem o prédio do Legislativo paulistano. A medida, que vale a partir da quinta-feira (11/05), foi tomada por questão de segurança, após uma série de furtos registrados dentro da Casa.
Segundo a Presidência da Câmara, não haverá restrição na entrada, apenas a exigência da identificação. Só em 2016, foram registrados 82 casos de furtos dentro da Casa – de torneiras de banheiros até lâmpadas. Tem havido ainda registros de uso de entorpecentes nos corredores do Parlamento paulistano.
“A Câmara é a Casa do povo. E vai continuar aberta a todos que aqui vierem. Só passará a haver identificação dos visitantes”, afirma o presidente Milton Leite (DEM).
Durante 30 dias, quem for ao Legislativo paulistano e disser que não possui documento com foto, será orientado como obtê-lo e a entrada será liberada em seguida.
O controle de acesso por identificação foi decidido pela Mesa Diretora (Ato 1364/2017). Em média 4.000 pessoas, entre funcionários e visitantes, circulam pela Câmara Municipal de São Paulo por dia.
A identificação das pessoas vai ser feita pelas funcionárias da recepção. Os dados recolhidos formarão um banco de dados sobre os visitantes.
“O objetivo é fazer algo nos moldes do Congresso Nacional e de outros prédios públicos, onde a identificação já é pedida há anos. A ideia é: traga seu RG e seja bem-vindo”, diz o secretário-geral interino da Câmara, Paulo Baccarin.
Além do público em geral, os funcionários da Câmara deverão se identificar, apresentando o crachá.
A desculpa é a segurança mas na realidade é para registrar e fazer big data, ai fazer associações dos visitantes com os protestos/reivindicações e usar as informações de formas escusas e compartilhar essas informações com entes privados.