pixel facebook Pular para o conteúdo Pular para o rodapé Pular para o topo
Este é um espaço de livre manifestação. É dedicado apenas para comentários e opiniões sobre as matérias do Portal da Câmara. Sua contribuição será registrada desde que esteja em acordo com nossas regras de boa convivência digital e políticas de privacidade.
Nesse espaço não há respostas - somente comentários. Em caso de dúvidas, reclamações ou manifestações que necessitem de respostas clique aqui e fale com a Ouvidoria da Câmara Municipal de São Paulo.

Câmara Municipal debate patrimônio imaterial

12 de setembro de 2011 - 18:58

Categorias

A Câmara Municipal de São Paulo, com apoio da Organização Social Abaçaí Cultura e Arte e da Rede Nossa São Paulo, realizou nesta segunda-feira uma mesa redonda para discutir o patrimônio imaterial da cidade de São Paulo.De acordo com a definição do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o bem imaterial é aquele em que as práticas, representações, expressões, conhecimentos e técnicas, instrumentos, objetos, artefatos e lugares são reconhecidos pelas comunidades como parte integrante de seu patrimônio cultural. Exemplos de bens imateriais brasileiros são o Frevo e a festa do Círio de Nossa Senhora de Nazaré.

Na mesa redonda desta segunda, os bens imateriais de São Paulo em discussão eram o modo peculiar de falar dos moradores do bairro da Mooca, a Festa de San Gennaro, o Festival da Cultura Tradicional Paulista, as Trovas da Faculdade de Direito do Largo São Francisco e o tradicional clássico do futebol paulistano Corinthians x Palmeiras.

Segundo o vereador Juscelino Gadelha (PSB), um dos idealizadores do evento, ainda existe muita dificuldade em reconhecer o que é o bem imaterial. Precisamos discutir políticas públicas para ajudar o Conpresp (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental de São Paulo) a estar preparado para analisar o que é patrimônio imaterial, explica Gadelha. O vereador sugere até que sejam abertas vagas de concurso público para a contratação de profissionais qualificados como antropólogos e historiadores. 

O vereador Chico Macena (PT), que é autor da lei 14.406/2007, que institui o Programa de Proteção e Conservação do Patrimônio Imaterial do Município de São Paulo, também participou do debate.

Todo povo tem uma cultura e suas manifestações. Por isso, transformar em patrimônio imaterial é preservar a história de uma pessoa, comunidade e de um bairro e deixar isso à disposição das pessoas, afirmou Macena. 

Para o diretor do Departamento Histórico de São Paulo, Walter Pires, essas mesas redondas são fundamentais para pensar em soluções. Espero que com esse evento possamos debater estratégias políticas de aperfeiçoamento institucional, político e público para consolidar as ações de valorização e preservação dessas manifestações culturais para São Paulo, disse Pires.

Participaram ainda do evento a presidente do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico do Estado de São Paulo (Condephaat), Fernanda Bandeira de Mello; o criador e coordenador do Revelando São Paulo, Toninho Macedo; o presidente do Iphan, Luiz Fernande de Almeida; o procurador regional da República e professor de Direito Constitucional Walter Claudius Rothenburg; e a procuradora geral do Município, Liliana Marçal Brandão.

(12/09/2011 18h53)

 

Outras notícias relacionadas

Ícone de acessibilidade

Configuração de acessibilidade

Habilitar alto contraste:

Tamanho da fonte:

100%

Orientação de acessibilidade:

Acessar a página Voltar