A Câmara Municipal de São Paulo ficou azul. Das 19h30 do sábado (14/11), até as 7h do domingo, (15/11), canhões de luz enfeitaram o Palácio Anchieta e chamaram a atenção de quem passou pelo Centro da cidade. O objetivo foi comemorar o Dia Mundial do Diabetes (14 de novembro) e despertar na sociedade o interesse no combate à doença, que aflige aproximadamente 10% da população. Cerca de 1.200 cidades brasileiras aderiram a esse movimento coordenado pela Associação Nacional de Assistência ao Diabético (Anad) e pela Federação Nacional de Associações e Entidades de Diabetes (Fenad). “A ideia é chamar a atenção do poder público e da sociedade civil iluminando de azul o maior número possível de prédios”, disse a vereadora Sandra Tadeu (DEM), que recentemente aprovou a lei que obriga os mercados a acomodarem em espaço específico e de destaque, nas gôndolas, os produtos voltados aos portadores de diabetes.
Dados levantados pela Anad apontam para números assustadores: mais de 200 milhões de pessoas no mundo todo têm diabetes; cerca de quatro milhões não sabem que são portadores e mais de 10 milhões de pessoas têm a doença no Brasil, e, muitas delas não recebem os cuidados dos quais necessitam.
O Dia Mundial do Diabetes foi instituído pela IDF (International Diabetes Federation) em 1991 como um meio de aumentar a conscientização global sobre o diabetes e hoje é realizado em 181 países. É uma oportunidade de chamar atenção do público e autoridades de saúde para os problemas desta grave enfermidade que está em crescimento em todo o mundo.
A previsão de 330 milhões de pessoas com diabetes para o ano de 2025 exige a necessidade urgente de melhorar a conscientização sobre a doença, e a data é a oportunidade de unir esforços
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