pixel facebook Pular para o conteúdo Pular para o rodapé Pular para o topo
Este é um espaço de livre manifestação. É dedicado apenas para comentários e opiniões sobre as matérias do Portal da Câmara. Sua contribuição será registrada desde que esteja em acordo com nossas regras de boa convivência digital e políticas de privacidade.
Nesse espaço não há respostas - somente comentários. Em caso de dúvidas, reclamações ou manifestações que necessitem de respostas clique aqui e fale com a Ouvidoria da Câmara Municipal de São Paulo.

Câmara presta homenagem aos anistiados da ditadura

29 de abril de 2011 - 21:30

Categorias

RenattodSousa
RenattodSousa

Por iniciativa do vereador Alfredinho (PT), a Câmara Municipal de São Paulo realizou nesta sexta-feira (29) sessão solene em memória aos anistiados políticos que tiveram de deixar o País no período da ditadura militar (1964-85).

O evento discutiu a importância da criação da Comissão Nacional da Verdade, prevista no Projeto de Lei 7376/10, do Executivo Federal, com o objetivo de esclarecer casos de violação de direitos humanos ocorridos na ditadura.

Essa nova geração não conhece essa história terrível, a imprensa não debate mais, e é importante que eles saibam. É uma luta contínua, que culminou com um operário na presidência do Brasil, e outro, que sou eu, aqui vereador de SP, explicou o petista.

Outro vereador que prestigiou o evento foi o líder da bancada do PT na Câmara Ítalo Cardoso. Para ele, a discussão desse tema é fundamental num momento em que surge uma possibilidade concreta de abertura dos arquivos da ditadura. Temos que contar a história que ainda não foi contada e as casa legislativas têm que se manifestar pela Comissão da Verdade. Alfredinho foi muito feliz em trazer o tema para cá, especialmente com os metalúrgicos, porque nas fábricas os trabalhadores foram muito perseguidos, disse.

Estiveram presentes diversos representantes de entidades de anistiados políticos, entre elas a Associação dos Metalúrgicos Anistiados do ABC (AMAA), o Fórum Permanente de Ex-Presos e Perseguidos Políticos do Estado de São Paulo e o Grupo Tortura Nunca Mais.

Amor e Revolução
Também prestigiaram a sessão solene o diretor Reynaldo Boury e o autor Tiago Santiago, responsáveis pela novela Amor e Revolução, transmitida pelo SBT.

A novela relata a tensão social criada no Brasil após o golpe militar e narra a história de personagens diretamente envolvidos na repressão, desde militares, guerrilheiros, torturadores, artistas, jornalistas, advogados e estudantes. Os protagonistas da novela Claudio Lins e Graziela Azevedo também participaram do evento.

Alfredinho explicou que trouxe o elenco e os criadores da novela para participarem da sessão, pois, em sua opinião, o folhetim televisivo vem cumprindo o papel de trazer essa discussão a respeito da abertura dos arquivos militares. O cidadão precisa saber o que aconteceu para compreender a importância dessa abertura, disse.

(29/04/2011 21h30)

Galeria de Fotos

{morfeo 154}

Outras notícias relacionadas

Ícone de acessibilidade

Configuração de acessibilidade

Habilitar alto contraste:

Tamanho da fonte:

100%

Orientação de acessibilidade:

Acessar a página Voltar