No encontro foram discutidas as políticas de incentivo e inclusão no trabalho, a formação e capacitação profissional e o papel da sociedade nas ações de efetivação deste direito. Para Sibelle Moannack Trati, gestora do Instituto de Educação para Surdos (Seli), a inclusão e empregabilidade dependem da educação de qualidade. “Há uma falta de conhecimento dos profissionais da educação na hora de ensinar pessoas com deficiência. As aulas têm de ter metodologia própria com recursos visuais e práticos”. Outro problema identificado pela gestora é “quem chega perto dessas pessoas com deficiência não acredita na capacidade delas, falta credibilidade e isso tem que mudar”. Trati também afirmou: “É necessário fazer a capacitação dos funcionários da empresa para a inclusão de pessoas surdas”. A vereadora tetraplégica Mara Gabilli (PSDB) apontou o debate como fundamental para o desenvolvimento do País. “Hoje, não se constrói obras com acessibilidade por obrigação e sim porque há um nicho de pessoas consumidoras; e isso só foi possível com advento da lei de cotas e inclusão”, diz. Porém, a vereadora ponderou que ainda há um longo caminho para a capacitação e crescimento do trabalho desta população. “Não conseguimos falar de empregabilidade sem falar de investimento Para ela, uma das coisas mais importantes, da convivência no mercado de trabalho junto a pessoas com deficiência o desenvolvimento das empresas e de outros profissionais. “As pessoas com deficiência no ambiente de trabalho aumentam nossa visão de mundo e as cidades tornam-se inclusivas”, finaliza. |