pixel facebook Pular para o conteúdo Pular para o rodapé Pular para o topo
Este é um espaço de livre manifestação. É dedicado apenas para comentários e opiniões sobre as matérias do Portal da Câmara. Sua contribuição será registrada desde que esteja em acordo com nossas regras de boa convivência digital e políticas de privacidade.
Nesse espaço não há respostas - somente comentários. Em caso de dúvidas, reclamações ou manifestações que necessitem de respostas clique aqui e fale com a Ouvidoria da Câmara Municipal de São Paulo.

Câmara recebe encontro de mulheres contra violência doméstica

Por: - DA REDAÇÃO

10 de junho de 2016 - 22:20

Categorias

Uma sessão solene foi realizada na noite desta sexta-feira (10/6), no Salão Nobre da Câmara Municipal, e reuniu missionárias, delegadas, pastoras e assistentes sociais para discutir a violência contra a mulher. A solenidade foi uma iniciativa do vereador Laércio Benko (PHS).

Um dos principais temas do ‘Encontro de Mulheres: Crer, Ver e Receber. Você é Capaz?’ foi o feminicídio, termo usado para designar toda violência contra a mulher que leva ou pode levar à morte.

CELI-2016-06-10-SS Encontro de Mulheres Crer-Ver e Receber – Abueno6235MIO

Celi Paulino Carlota, delegada da Delegacia da Mulher

Segundo informações do Mapa da Violência contra a Mulher de 2015, da OABSP (Ordem dos Advogados do Brasil), de  1980 até 2013 a taxa de feminicídio cresceu cerca de 250%. O número de vítimas passou de 1.353 mulheres, em 1980, para 4.762 em 2013.

Para a delegada da Delegacia da Mulher Celi Paulino Carlota, palestrante no encontro, as discussões sobre a violência doméstica estimulam o empoderamento da mulher para a solução dos casos.

“O que é importante na violência doméstica é você aceitar que está passando por um momento difícil. Crer, acreditar que aquilo terá uma solução e para isso você precisa do empoderamento da mulher. Ela precisa de autoestima, precisa primeiro se amar para depois amar o marido e as crianças”, disse Celi.

A delegada ainda ressaltou a importância das denúncias para o fim dos atos de violência. “Muitas mulheres às vezes pensam que permanecendo em um lar violento ela está ajudando a família, mas é justamente ao contrário. Em um lar violento seus filhos se tornarão violentos, você vai perder a autoestima , e se ela [a mulher] não colocar um fim nisso e denunciar, pode chegar à morte”,  afirmou.

 

 

Outras notícias relacionadas

Ícone de acessibilidade

Configuração de acessibilidade

Habilitar alto contraste:

Tamanho da fonte:

100%

Orientação de acessibilidade:

Acessar a página Voltar