pixel facebook Pular para o conteúdo Pular para o rodapé Pular para o topo
Este é um espaço de livre manifestação. É dedicado apenas para comentários e opiniões sobre as matérias do Portal da Câmara. Sua contribuição será registrada desde que esteja em acordo com nossas regras de boa convivência digital e políticas de privacidade.
Nesse espaço não há respostas - somente comentários. Em caso de dúvidas, reclamações ou manifestações que necessitem de respostas clique aqui e fale com a Ouvidoria da Câmara Municipal de São Paulo.

Câmara faz homenagem às vítimas de bombas atômicas

7 de agosto de 2017 - 17:51
Luiz França/CMSP

Evento contou com a participação de sobreviventes dos ataques

ELDER FERRARI
DA WEB RÁDIO CÂMARA

A segunda semana de agosto marca os 72 anos de um dos maiores massacres do nosso Planeta. Nos dias 6 e 9 de agosto de 1945 os Estados Unidos utilizaram, durante a 2ª Guerra Mundial, pela primeira vez na história da humanidade, bombas atômicas, que foram lançadas sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki.

Essa foi a resposta americana ao ataque japonês à base naval norte-americana de Pearl Harbor, no Pacífico. Os dois ataques nucleares provocaram a morte de mais de 300 mil pessoas e deixaram milhares de feridos e doentes.

Para homenagear as vítimas dos dois ataques e também da Batalha de Okinawa, o último grande confronto antes do lançamento das bombas atômicas, a Câmara Municipal de São Paulo realizou uma Sessão Solene sugerida pelo vereador George Hato (PMDB). Ele ressaltou que é dever de todos lembrar esse momento da nossa história para que fatos como esse não se repitam.

“A paz mundial é dever de todos. O povo japonês só quer que isso nunca mais volte a acontecer. E nós estamos agora em momento de tensão, de guerra, em relação à Coreia do Norte. Então que isso sirva de exemplo para que não aconteçam mais ataques assim”.

O cônsul do Japão em São Paulo, Giro Takamoto, reafirmou o propósito dos japoneses, que em todos os anos lembram desses ataques. Não só para homenagear as vítimas, mas também para evitar mais tragédias como essa da 2ª Guerra Mundial.

“A cada ano prestamos homenagens às vítimas das bombas atômicas de Hiroshima e Nagasaki. A ideia do povo japonês é lembrar esse incidente muito triste e confirmar que nós nunca deveremos repetir ataques como esses”.

O presidente da Associação Nagasaki do Brasil, Hiroshi Kawasoe, entende que a luta pelo desarmamento atômico é um dever de todos. Isso porque as bombas atômicas existentes hoje no mundo têm um poder muito maior do que as lançadas no passado.

“Atualmente, existem no mundo 15 mil bombas atômicas e cada uma delas tem maior potência destrutiva dos que as atiradas contra Hiroshima e Nagasaki. Portanto nós precisamos nos preocupar com essa parte também.”

O presidente do Centro Cultural Hiroshima do Brasil, Yasu Yuki Hira Saki, explicou que está aguardando uma audiência com o Secretário-Geral da ONU a fim de reafirmar esse movimento pela paz mundial.

Um dos sobreviventes desses ataques, o presidente da Associação Hibakusha Brasil pela Paz, Takashi Morita, está com 93 anos. Na época, ele tinha 21. Durante o ataque, sofreu queimaduras.

“A maioria morreu, mas até agora, com 93 anos, a bomba atômica não me matou”, disse ele.

O secretário adjunto de Segurança Urbana e cientista político Hen Ozi Cukier, que participou da homenagem na Câmara Municipal de São Paulo, ressalta que os ataques de Hiroshima e Nagasaki marcaram o surgimento da arma mais destrutiva que a humanidade já construiu.

“Esse é um evento muito chocante, muito importante para o entendimento das capacidades humanas de destruição. Então esse é o lado negativo da história. Mas tem um outro lado também, que é positivo, que é a resiliência do povo japonês”

Outras notícias relacionadas

Ícone de acessibilidade

Configuração de acessibilidade

Habilitar alto contraste:

Tamanho da fonte:

100%

Orientação de acessibilidade:

Acessar a página Voltar