Luiz França / CMSP
Uma segunda audiência realizada pela Comissão de Saúde nesta quarta (23/4) debateu a proposta da vice-presidente, vereadora Patrícia Bezerra (PSDB), para mobilizar a população contra os abusos que as mulheres vêm sofrendo nos transportes públicos, principalmente no metrô e trens da CPTM, através da criação do movimento Não Agrida, Apite
As mulheres receberão um apito e quando se sentirem agredidas, apitarão. As demais mulheres vão apitar em solidariedade. Essa foi uma campanha feita no Recife para combater violência doméstica que teve um êxito enorme, inclusive com várias prisões em flagrante, e a gente quer trazer para cá esse modelo, disse a vereadora.
A representante da Marcha Mundial da Mulher, Patrícia Rodrigues, disse que a intenção do apitaço é também incentivar as denúncias. Queremos que as mulheres denunciem a violência sofrida no transporte público, queremos um aumento de postos de denúncia e um serviço específico para que as mulheres possam ser atendidas no momento em que sofrerem a agressão, disse.
(23/04/2014 19h11)