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Campo Limpo, Santo Amaro, Sé e Butantã debateram o Plano Diretor Estratégico

24 de agosto de 2009 - 02:42

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No fim de semana, os vereadores da Câmara Municipal de São Paulo foram ao Campo Limpo, Santo Amaro, Sé e Butantã conversar com a população para explicar o Plano Diretor Estratégico da cidade e conhecer suas reivindicações.

No Campo Limpo, na zona sul da cidade, os principais problemas vividos diariamente foram apresentados pelos moradores e as propostas de melhoria incluídas no Plano Diretor foram debatidas com o Poder Público.
 
Os vereadores reafirmaram a necessidade de descentralizar empregos e serviços, fazendo com que a iniciativa privada receba incentivos para gerar empregos na região.
 
“Nós estamos tentando trazer as áreas de descentralização, trazendo o emprego, fazer com que o bairro tenha uma concepção de desenvolvimento local sustentável. Queremos desconcentrar. Existe cinco áreas das subprefeituras centrais que concentram 60% do emprego da cidade. O que nós precisamos? Precisamos deixar o conceito de que a população tenha de acordar as cinco horas da manhã e olhar para o centro. Ela não tem de olhar para o centro. Ela tem de acordar pela manhã e olhar para o seu bairro, conviver com o seu bairro, com os empregos, com todas as infraestruturas de educação, da saúde, transporte. Essa questão é fundamental para nós”, destacou o vereador Cláudio Prado (PDT).
 
Para o vereador Cláudio Fonseca (PPS), o Campo Limpo “é a região mais habitada de São Paulo, ficando na frente de áreas da zona leste. E as reivindicações que foram apresentadas são muito importantes porque parte do reconhecimento de que aqui é um bairro dormitório. Precisa da geração de empregos com o aumento da mobilidade no bairro, pois existe uma dificuldade para entrar e sair por um único corredor existente, que é a Estrada de Campo Limpo, o que torna muito sacrificante a vida das pessoas. Há necessidade também de se preservar as áreas de mananciais que estão muito próximas daqui e a de acomodar uma população crescente.”
 
Em Santo Amaro, os participantes apresentaram problemas referentes ao trânsito e zoneamento. A representante do Movimento São Benedito Legal disse que a Rua São Benedito tem comércio e prestação de serviços há 30 anos, mas que existe um projeto de querer mudar o zoneamento. De acordo com ela, os comerciantes estão convivendo tranquilamente com os moradores.
 
De acordo com o vereador José Police Neto (PSDB), “todo mundo está percebendo que população começa comprar a idéia que ela pode encontrar as alternativas para sair da dificuldade que tinha até ontem, participando, discutindo, oferecendo uma idéia, acomodando essa idéia a idéia de outros, gerenciando um pouco os conflitos. Aquele que quer um corredor passando naquela via, o comerciante que não quer o corredor naquela via. A população sabe que precisa proteger os mananciais, mas não sabe como vai ter uma casa digna próxima da região onde ele já more. Quando se apresenta os problemas para o cidadão, o cidadão vai buscando a forma de resolver os seus problemas, ajudando o poder público”.
 
A região da Sé, administrada pela Subprefeitura da Sé, compreende uma área de pouco mais de 26 quilômetros quadrados que englobam os distritos da Sé, Bom Retiro, Santa Cecília, Consolação, República, Bela Vista, Liberdade, Cambuci, onde vivem cerca de 400 mil habitantes.
 
O Plano Diretor estabelece diretrizes para o desenvolvimento econômico, social, urbano e ambiental da cidade. Para os moradores da região central, que acordaram cedo no domingo (23/08) para acompanhar a audiência pública, a insegurança é um dos principais problemas. Os frequentes assaltos na Praça da Roosevelt, o barulho provocado pela casas noturnas da Rua Augusta e a violência provocada pelos seus freqüentadores são reclamações recorrentes.
 
Outra forte reivindicação é a instalação do Parque Augusta, o Parque Caio Prado, como está previsto no Plano Diretor Estratégico. O anúncio foi comemorado pela platéia.
 
“Essa área é uma região que tem vários problemas, um diferente do outro. No Glicério, por exemplo, há a necessidade de se fazer uma revitalização total do local, inclusive embaixo do viaduto, onde existem muitos cortiços. Assim é necessário se fazer um grande programa habitacional naquela área, com a construção de creches, do CEU, de áreas de esporte. Do outro lado, nas proximidades da Rua Augusta, a grande luta é para aumentar as áreas verdes, com a criação do Parque Augusta. Na central como um todo o problema é a questão da empregabilidade, onde temos de ter mecanismos para  levar a população a morar no centro”,  disse o vereador Dalton Silvano (PSDB).
 
Do Teatro da USP, no centro, a comissão do Plano Diretor seguiu  direto para o salão de eventos do Educandário D. Duarte, no Butantã, no extremo oeste da cidade.
 
Com 309 mil habitantes, a Subprefeitura do Butantã tem uma área de 56       quilômetros quadrados, divididos entre os distritos do Butantã, Rio Pequeno, Morumbi, Vila Sônia e Raposo Tavares.
 
Região de grandes contrastes, Butantã possui 81 favelas, que abrigam 13% da população local.
 
Segundo a subprefeitura, enquanto 60% dos moradores do Morumbi ganham mais do que 25 salários mínimos, mas de 40% dos habitantes de Raposo Tavares recebem até cinco salários mínimos.
 
Outra questão que preocupa os moradores do Butantã é a degradação ambiental, principalmente com o desmatamento nos distritos mais periféricos.
 
“Existem algumas intervenções viárias que são realizadas tanto pela Prefeitura quanto pelo governo do Estado ou em parceria com os dois governos. Mas no Plano Diretor Estratégico nós temos algumas intervenções e, talvez seja uma das intervenções no território do Butantã mais privilegiada quanto a constituição de parque lineares. São 53 parques lineares, talvez em todo território paulistano não se tenha tantas intervenções na constituição de parques lineares quanto está previsto no Plano Diretor para esta área. Além disso, também tem 42 caminhos verdes”, destacou o vereador Cláudio Fonseca (PPS).
 

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