A cidade de São Paulo avançou na vacinação contra a Covid-19 em crianças de 5 a 11 anos de idade. No último fim de semana, a capital paulista ultrapassou a marca dos 70% de imunização do público infantil. De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde, mais de 750 mil crianças da capital paulista receberam a primeira dose. A meta é vacinar quase 1,1 milhão de pessoas desta faixa etária.
Segundo ainda a Prefeitura de São Paulo, só no último sábado (12/2), durante a campanha “Dia C de Vacinação”, 5.567 crianças foram imunizadas com a primeira aplicação da vacina. A capital lembra que o público com idade entre 6 e 11 anos recebe o imunizante da Coronavac. Já as crianças com 5 anos, assim como quem tem de 5 a 11 anos com alto grau de imunossupressão, estão sendo aplicadas doses da Pfizer pediátrica.
Ao longo da semana, a vacina está disponível nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde) e nas AMAs (Assistências Médicas Ambulatoriais)/UBSs Integradas das 8h às 19h. Para receber a dose, as crianças precisam estar acompanhadas de um adulto responsável com documento de identificação, comprovante de endereço e carteira de vacinação.
Vacinação em todo o Estado
As cidades paulistas também avançaram na campanha infantil de vacinação. Em todo o Estado de São Paulo, mais de 2,3 milhões de crianças com idade entre 5 e 11 anos receberam a primeira dose do imunizante. O número corresponde a 58,3% da população desta faixa etária.
O governo estadual reforça a importância de respeitar o intervalo entre as duas doses do imunizante, de acordo com as recomendações dos fabricantes. Para a Coronavac, as crianças devem receber a segunda aplicação após 28 dias da primeira injeção; já para quem tomou a Pfizer, oito semanas.
Mais sobre o novo coronavírus 1
De acordo com o boletim diário mais recente publicado pela Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo sobre a pandemia do novo coronavírus, até esta segunda-feira (14/2) a capital paulista totaliza 40.710 vítimas da Covid-19 e 1.822.431 confirmados de infecções pela Covid-19.
Abaixo, segue o gráfico detalhado com os índices da pandemia na cidade de São Paulo.
No sistema público de saúde da Região Metropolitana de São Paulo, os dados mais recentes mostram que a taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) destinados ao atendimento de pacientes com Covid-19 é de 64,4%. Já a ocupação de leitos de enfermaria está em 60,2%.
Em todo o Estado, a taxa de ocupação em UTIs está em 65,7% e, em leitos de enfermaria, 55,7%. Os dados são da Secretaria de Estadual de Saúde.
Atuação no município
Diante da velocidade de transmissão da nova variante do coronavírus na cidade de São Paulo, a Ômicron, a Secretaria Municipal da Saúde definiu novas recomendações sobre o tempo de isolamento em casos leves e moderados da doença. As orientações estão na portaria 070/2022, publicada no Diário Oficial da última sexta-feira (11/2).
A atualização determina que as pessoas assintomáticas, que tiveram a Covid-19 confirmada por meio dos testes de RT_PCR detectável ou de antígeno reagente para Sars-CoV-2, devem se isolar imediatamente. O protocolo só poderá ser suspenso no 7º dia após a data de realização do teste, desde que o indivíduo tenha permanecido assintomático por todo o período de isolamento.
Para quem teve contato próximo de indivíduos suspeitos ou confirmados por 15 minutos ou mais, onde ambos estavam sem a proteção da máscara facial, o período de quarentena pode ser reduzido para sete dias caso o indivíduo for testado a partir do 5º dia do último contato e tiver resultado negativo, sem apresentar sintomas no período.
A Saúde ressalta que nessa condição, o monitoramento dos sinais e sintomas deve ser continuado até o 14º dia. As medidas gerais de prevenção e de controle devem ser reforçadas.
A norma também orienta sobre o tempo necessário de isolamento para casos de síndrome gripal confirmados para Covid-19 por qualquer critério ou para as pessoas que ainda não fizeram o teste para Covid-19. O isolamento só pode ser suspenso no 7º dia após a data de início dos sintomas, desde que permaneçam sem febre, sem uso de antitérmicos, há pelo menos 24 horas, e sem sintomas respiratórios (tosse, coriza ou dor de garganta). Após a saída do isolamento, principalmente até o 10º dia, esses indivíduos devem usar máscara bem ajustada ao rosto em todos os locais que frequentarem.
Munícipes que apresentam febre ou sintomas respiratórios no 7º dia após a data de início dos sinais só devem suspender o isolamento após o 10º dia da data de início dos sintomas, desde que permaneçam sem sintomas respiratórios (tosse, coriza ou dor de garganta), sem febre e sem uso de antitérmicos, há pelo menos 24 horas.
*Ouça aqui a versão podcast do boletim Coronavírus desta segunda-feira
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