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Capital contabiliza 32,9 mil mortes e 1,25 milhão de casos de Covid-19

Por: DANIEL MONTEIRO - HOME OFFICE

25 de junho de 2021 - 17:01

De acordo com o boletim diário mais recente publicado pela Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo sobre a pandemia do novo coronavírus, na última quinta-feira (24/6), a capital paulista totalizava 32.913 vítimas da Covid-19. Havia, ainda, 1.259.908 casos confirmados de infecções pelo novo coronavírus.

Abaixo, gráfico detalhado sobre os índices da Covid-19 na cidade de São Paulo.

Em relação ao sistema público de saúde, os dados mais recentes mostram que a taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) destinados ao atendimento de pacientes com Covid-19 na região metropolitana de São Paulo nesta sexta é de 71,9%.

Já na última quinta-feira (24/6), o índice de isolamento social na cidade de São Paulo foi de 38%. A medida é considerada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e autoridades sanitárias a principal forma de contenção da pandemia do novo coronavírus.

A aferição do isolamento é feita pelo Sistema de Monitoramento Inteligente do Governo de São Paulo, que utiliza dados fornecidos por empresas de telefonia para medir o deslocamento da população e a adesão às medidas estabelecidas pela quarentena no Estado.

A Câmara durante a pandemia

Na tarde da última quinta-feira (24/6), a Comissão Extraordinária de Apoio ao Desenvolvimento do Turismo, do Lazer e da Gastronomia se reuniu com representantes de entidades do setor para discutir o atual cenário econômico e os desafios provocados pela pandemia de Covid-19 – a atual crise tem fechado portas, encerrado empresas e gerado desemprego. 

No encontro, dois temas principais foram discutidos. O primeiro deles abordava “Os impactos das páginas falsas de Facebook e Instagram sobre os segmentos de bares e restaurantes”, enquanto o segundo foi a campanha da Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) para a economia de água e de energia elétrica nos estabelecimentos que integram os segmentos de bares e restaurantes.

Participaram do encontro representantes da Abrasel, da SPTuris – empresa de turismo e eventos da cidade de São Paulo -, da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) e da ABEOC – SP (Associação Brasileira de Empresas de Eventos).

Assista aqui à reunião da Comissão Extraordinária de Apoio ao Desenvolvimento do Turismo, do Lazer e da Gastronomia.

Ações e Atitudes 1

Criada por um consórcio de universidades brasileiras, uma plataforma faz uma projeção de quando a vacinação contra a Covid-19 será concluída no Brasil. Considerando os dados de até a segunda quinzena de maio, a previsão é de que a imunização em todo o país seja finalizada em 25 de dezembro de 2022. 

O sistema utilizou dados disponibilizados pelo governo federal para obter o ritmo da vacinação em cada cidade e, com isso, projetar quando toda a população já terá recebido todas as doses necessárias do imunizante. Nos cálculos, foi considerado o ritmo de vacinação dos últimos 30 dias (sempre que ocorre uma nova atualização, o sistema considera os últimos 30 dias passados). 

Essa previsão é atualizada conforme a chegada de novas vacinas, com o aumento ou a diminuição do ritmo de vacinação, além de outros critérios que impactam a aplicação do imunizante, como a falta de insumos (IFA – insumo farmacêutico ativo) para produção de imunizantes, número de postos de vacinação e o desejo da população em se vacinar.

O Painel de Vacinação da Covid-19 é aberto e está disponível para toda a população. Nela, o usuário consegue obter dados regionais ou totais do Brasil. Para isto, basta selecionar o Estado e a cidade desejados e a pessoa verá, além da projeção para o fim da vacinação, detalhes sobre doses aplicadas por dia, doses em atraso, demanda diária, vacinação precoce, abandono do esquema vacinal, dentre outros.

Ações e Atitudes 2

Descrito por pesquisadores da USP (Universidade de São Paulo) e colaboradores em artigo divulgado na plataforma medRxiv, ainda sem revisão por pares, um caso de infecção pelo novo coronavírus que durou ao menos 218 dias

Trata-se de um paciente do sexo masculino, de aproximadamente 40 anos, que antes de contrair a Covid-19 havia passado por um tratamento agressivo contra o câncer e estava com o sistema imune bastante debilitado. Ele se infectou no início de setembro de 2020 e somente em abril deste ano seus exames deram negativo para o vírus.

Segundo os pesquisadores responsáveis pelo estudo, todas as amostras de secreção nasofaríngea coletadas entre o sexto e o 218º dia após o início dos sintomas tiveram resultado positivo para o novo coronavírus no exame de RT-PCR. E o vírus não estava simplesmente presente no organismo desse paciente, mas também estava se replicando. Ou seja, durante todo esse período havia risco de transmissão para outras pessoas.

Conforme relataram os autores do estudo, essa capacidade replicativa do vírus foi observada de forma contínua e persistente durante um período de 196 dias consecutivos. A confirmação de que o vírus permanecia infectante no organismo do paciente foi feita por testes in vitro, no âmbito de um projeto apoiado pela FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo). 

O grupo também coletou semanalmente, entre janeiro e abril de 2021, amostras de sangue, urina e de esfregaço anal. As análises indicaram a persistência de vírus nessas secreções em boa parte do período estudado. Exames sorológicos revelaram ainda que em nenhum momento o paciente desenvolveu anticorpos contra o novo coronavírus – nem aqueles detectados por testes comuns, como IgG e IgA, nem os do tipo neutralizante, que de fato conseguem barrar a entrada do patógeno nas células e só são identificados através de ensaios celulares sofisticados.

Além disso, as amostras de secreção nasofaríngea coletadas nos dias seis, 77, 134, 169 e 196 após o início dos sintomas foram submetidas ao sequenciamento completo do genoma viral. Os resultados revelam que o novo coronavírus, ao se replicar por tanto tempo no organismo, sofreu diversas mutações, algumas delas na proteína spike, usada pelo vírus para entrar na célula humana.

Dessa forma, comentam os pesquisadores, os dados sugerem ter ocorrido dentro de um mesmo hospedeiro o processo evolutivo que normalmente se costuma observar na comunidade. Eles ainda avaliam que esse é um fenômeno preocupante, pois favorece o surgimento de variantes virais mais bem adaptadas ao organismo humano.

A cepa detectada originalmente foi a B1.1.28, que predominou no Brasil durante o ano de 2020. Segundo os pesquisadores, no caso estudado não é possível saber se a evolução viral resultou em uma variante de preocupação, pois foram tomados todos os cuidados possíveis para impedir a transmissão do patógeno para outros indivíduos – o paciente permaneceu boa parte do tempo internado e nos curtos períodos em que ficou em casa também permaneceu isolado.

Os autores do estudo afirmam que casos como esse são bastante raros, mas precisam ser acompanhados com atenção pelos profissionais de saúde. Eles recomendam que médicos que tratam pacientes com câncer ou com doenças autoimunes, por exemplo, precisam estar atentos e devem monitorar de perto os casos de Covid-19 nessa população, até para evitar a transmissão do vírus para outros pacientes imunodeprimidos ou mesmo para a equipe de saúde.

 

*Ouça aqui a versão podcast do boletim Coronavírus

*Este conteúdo e outros conteúdos especiais podem ser conferidos no hotsite Coronavírus

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