Segundo dados mais recentes sobre a pandemia do novo coronavírus publicados pela Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, na última quinta-feira (8/7) a capital paulista contabilizava 34.069 vítimas da Covid-19. Havia, ainda, 1.300.876 casos confirmados de infecções pelo novo coronavírus.
Abaixo, gráfico detalhado sobre os índices da Covid-19 na cidade de São Paulo.
Em relação ao sistema público de saúde da região metropolitana de São Paulo, a atualização mais recente destaca que, nesta sexta (9/7), a taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) destinados a pacientes com Covid-19 é de 63,4%.
Considerado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e autoridades sanitárias a principal forma de contenção da pandemia do novo coronavírus, o isolamento social na cidade de São Paulo, na última quinta-feira (8/7), foi de 37%.
Os dados são do Sistema de Monitoramento Inteligente do Governo de São Paulo, que utiliza dados fornecidos por empresas de telefonia para medir o deslocamento da população e a adesão às medidas estabelecidas pela quarentena no Estado.
A Câmara durante a pandemia
Em reunião na última quarta-feira (7/7), a CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Legislação Participativa) aprovou parecer de legalidade ao PL (Projeto de Lei) 441/2021, de autoria do vereador Carlos Bezerra Jr. (PSDB), que estabelece alteração no protocolo de vacinação na cidade de São Paulo para aqueles que se recusarem a tomar a vacina contra a Covid-19 devido unicamente à marca do imunizante.
De acordo com a proposta, a ideia é retirar do cronograma de vacinação a pessoa que recusar o imunizante, e incluir novamente na programação somente após o término da vacinação dos demais grupos previamente estabelecidos. Segundo o autor, a iniciativa de colocar a pessoa no “fim da fila” é uma ação importante para agilizar a vacinação da chamada “xepa”.
Ações e atitudes 1
Teve início nesta sexta-feira (9/7), em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, o início dos ensaios clínicos da ButanVac, primeira vacina contra o novo coronavírus com produção integral no Brasil, sem necessidade de importação de matéria-prima. Os estudos inéditos são coordenados pelo médico Rodrigo Calado, da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto
Os estudos clínicos foram iniciados após a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) emitir, na última quarta-feira (7/7), autorização para os estudos. Nesta sexta-feira, seis voluntários selecionados passaram pelos exames necessários para a triagem antes da aplicação da primeira dose no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, o que deve ocorrer nas próximas semanas.
As fases 1 e 2 dos ensaios clínicos da ButanVac serão divididas nas etapas A, B e C. Na etapa A, realizada na Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto, participarão 418 voluntários que vão receber vacina ou placebo, com objetivo de verificar a segurança do imunizante. Já as etapas B e C terão como objetivo avaliar a resposta imune e envolverão mais de 5 mil voluntários.
Inicialmente farão parte do estudo pessoas com mais de 18 anos não vacinadas e que não foram expostas ao vírus. As etapas seguintes também irão envolver pessoas vacinadas, independentemente do imunizante, e pessoas que tiveram Covid-19. A previsão é que a pesquisa dure em torno de 17 semanas. As conclusões do estudo serão remetidas à Anvisa para solicitar a autorização de uso emergencial.
Em um primeiro momento, o estudo clínico vai avaliar se a vacina é segura. Já em um segundo momento, será estudada a resposta imunológica que os participantes do estudo desenvolverão. O estudo clínico da ButanVac será de comparação, ou seja, os resultados da pesquisa serão comparados aos das vacinas já descritas, permitindo inferir a eficiência do imunizante.
Nos ensaios clínicos tradicionais, é feito um paralelo entre o grupo vacinado e um grupo controle. Mas, como os marcadores imunológicos e parâmetros de segurança já foram estabelecidos pelas demais vacinas em uso, espera-se que os resultados dos estudos clínicos com a ButanVac fiquem prontos mais rapidamente. Os resultados vão determinar se a vacina é segura, se é capaz de prevenir a Covid-19 e como será seu desempenho diante das novas variantes.
Ações e atitudes 2
Na madrugada desta sexta-feira (9/7), o Comitê de Blitze, do Governo do Estado e da Prefeitura de São Paulo, interrompeu uma festa clandestina com 300 pessoas em casa noturna no bairro da Casa Verde, na zona norte da capital. Essa é a segunda vez que o local é autuado por não seguir as regras de funcionamento durante a pandemia.
Agentes da Polícia Civil, Polícia Militar, Procon, Vigilância Sanitária Estadual e órgãos municipais flagraram pessoas sem máscaras e aglomeradas, descumprindo as medidas sanitárias. O local também não possuía alvará de funcionamento.
Criado no dia 12 de março em parceria com a Prefeitura de São Paulo, o Comitê de Blitze tem como objetivo reforçar as fiscalizações e o cumprimento das medidas restritivas da fase emergencial e evitar a propagação do coronavírus.
Integram o Comitê, pela Prefeitura, agentes da Guarda Civil Metropolitana e da Covisa (Coordenadoria da Vigilância Sanitária). Já pelo Governo do Estado, atuam profissionais da Vigilância Sanitária, Procon e das polícias Civil e Militar.
Qualquer pessoa pode denunciar festas clandestinas e funcionamento irregular de serviços não essenciais pelo telefone 0800-771-3541 e também no site www.procon.sp.gov.br ou pelo e-mail secretarias@cvs.saude.sp.gov.br, do Centro de Vigilância Sanitária.