pixel facebook Pular para o conteúdo Pular para o rodapé Pular para o topo
Este é um espaço de livre manifestação. É dedicado apenas para comentários e opiniões sobre as matérias do Portal da Câmara. Sua contribuição será registrada desde que esteja em acordo com nossas regras de boa convivência digital e políticas de privacidade.
Nesse espaço não há respostas - somente comentários. Em caso de dúvidas, reclamações ou manifestações que necessitem de respostas clique aqui e fale com a Ouvidoria da Câmara Municipal de São Paulo.

Capital contabiliza nesta terça 34,7 mil mortes e 1,32 milhão de casos de Covid-19

Por: DANIEL MONTEIRO - HOME OFFICE

20 de julho de 2021 - 19:58

De acordo com o boletim diário mais recente publicado pela Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo sobre a pandemia do novo coronavírus, nesta terça-feira (20/7) a capital paulista totalizava 34.704 vítimas da Covid-19. Havia, ainda, 1.324.453 casos confirmados de infecções pelo novo coronavírus. 

Abaixo, gráfico detalhado sobre os índices da Covid-19 na cidade de São Paulo.

Em relação ao sistema público de saúde, os dados mais recentes mostram que a taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) destinados ao atendimento de pacientes com Covid-19 na região metropolitana de São Paulo, nesta terça (20/7), é de 56,5%.

Já na última segunda (19/7), o índice de isolamento social na cidade de São Paulo foi de 38%. A medida é considerada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e autoridades sanitárias a principal forma de contenção da pandemia do novo coronavírus.

A aferição do isolamento é feita pelo Sistema de Monitoramento Inteligente do Governo de São Paulo, que utiliza dados fornecidos por empresas de telefonia para medir o deslocamento da população e a adesão às medidas estabelecidas pela quarentena no Estado.

 

Ações e Atitudes 1

Pesquisadores da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) desenvolveram uma nova estratégia para detectar em amostras biológicas anticorpos contra o patógeno causador da Covid-19, ao combinar uma enzima encontrada em vagalumes com uma proteína capaz de se ligar ao novo coronavírus.

A enzima usada na pesquisa pertence à classe das luciferases, cujo papel é catalisar reações que transformam energia química em energia luminosa – fenômeno que genericamente recebe o nome de bioluminescência. Dentre todas as luciferases conhecidas, aquela produzida pelo vagalume Amydetes vivianii é uma das que geram bioluminescência mais brilhante e estável.

O inseto é encontrado no campus de Sorocaba da UFSCar e recebeu esse nome em homenagem ao professor Vadim Viviani, que descobriu a espécie e clonou em bactérias o DNA que codifica a luciferase desse vagalume. O pesquisador também investigou a estrutura molecular e as funções da enzima.

Os autores do estudo explicaram que pegaram a luciferase mais brilhante e a acoplaram, por engenharia genética, a uma proteína capaz de se ligar aos anticorpos. Dessa forma, se os anticorpos contra o novo coronavírus estiverem presentes na amostra, a ligação ocorrerá e isso poderá ser detectado por meio da emissão de luz.

De forma semelhante, a presença de proteínas específicas do novo coronavírus, indicando a infecção, pode ser detectada pela molécula bioluminescente na presença de anticorpos específicos.

No ritmo acelerado que caracteriza as pesquisas focadas na pandemia, o estudo foi concluído em menos de um ano, com recursos exclusivos do Projeto Temático “Bioluminescência de artrópodes: diversidade biológica em biomas brasileiros; origem bioquímica; evolução estrutural/funcional de luciferases; diferenciação molecular das lanternas; aplicações biotecnológicas, ambientais e educacionais”, apoiado pela FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).

 

Ações e Atitudes 2

Na última segunda-feira (19/7), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou a realização de estudo clínico para avaliar a segurança, a eficácia e a imunogenicidade da aplicação de uma terceira dose da vacina contra Covid-19 da AstraZeneca.

Segundo a Anvisa, o estudo inicial será feito em participantes que já receberam às duas doses do imunizante, com um intervalo de quatro semanas entre as aplicações. A dose de reforço será aplicada de 11 a 13 meses após a segunda dose.

A Anvisa explica que se trata de um estudo de fase três, em que o voluntário não saberá o que tomou: se uma dose da vacina ou de placebo. Serão incluídos voluntários com idade entre 18 e 55 anos, que estejam altamente expostos à infecção com o novo coronavírus, como profissionais de saúde. Não serão incluídas gestantes ou pessoas com comorbidades, explicou a agência.

O estudo, patrocinado pela AstraZeneca, será realizado somente no Brasil, nos estados da Bahia (1,5 mil voluntários), Rio de Janeiro (1,5 mil), Rio Grande do Sul (3 mil), Rio Grande do Norte (1,5 mil) e São Paulo (2,5 mil).

Após a quebra do chamado “cegamento da pesquisa” – quando os voluntários ficam sabendo se receberam a vacina ou o placebo – todos os participantes do grupo placebo serão convidados a tomar a dose de reforço.

Outras notícias relacionadas

Ícone de acessibilidade

Configuração de acessibilidade

Habilitar alto contraste:

Tamanho da fonte:

100%

Orientação de acessibilidade:

Acessar a página Voltar