A Prefeitura de São Paulo iniciou, nesta segunda-feira (27/9), a aplicação da dose adicional da vacina contra Covid-19 para idosos acima de 70 anos de idade. Aqueles que tomaram a segunda dose ou a dose única há mais de seis meses estão elegíveis para o reforço da imunização. Esta nova etapa será feita com a vacina da Pfizer. O público estimado é de 174.198 pessoas.
A vacinação também continua para pessoas com mais de 18 anos que tenham alto grau de imunossupressão. Para esse grupo, com mais de 18 mil cidadãos, é preciso ter tomado a última dose do esquema vacinal (segunda dose ou dose única) há pelo menos 28 dias.
Toda a rede estará aberta para atender ao público elegível para primeira dose, segunda dose e dose adicional. Os idosos devem comparecer a um dos postos do município com comprovante de ciclo vacinal completo e de residência, bem como um documento com foto. Para acompanhar a disponibilidade de segundas doses dos imunizantes, basta acessar a por meio da plataforma De Olho na Fila.
Os idosos com mais de 60 anos e trabalhadores da saúde com mais de 18 anos, exceto gestantes e puérperas, podem fazer a inscrição nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde), para receberem as doses de reforço, caso haja dose remanescente próximo ao horário de encerramento das atividades do serviço de saúde.
Mais sobre o novo coronavírus 1
De acordo com o boletim diário mais recente publicado pela Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo sobre a pandemia do novo coronavírus, até este domingo (26/9), a capital paulista totalizava 37.901 vítimas da Covid-19. Havia, ainda, 1.460.226 casos confirmados de infecções pelo novo coronavírus.
Abaixo, gráfico detalhado sobre os índices da Covid-19 na cidade de São Paulo.
Em relação ao sistema público de saúde, os dados mais recentes mostram que a taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) destinados ao atendimento de pacientes com Covid-19 na região metropolitana de São Paulo, nesta segunda (27/9), é de 39,1%.
Já no último domingo (26/9), o índice de isolamento social na cidade de São Paulo foi de 42%. A medida é considerada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e autoridades sanitárias a principal forma de contenção da pandemia do novo coronavírus.
A aferição do isolamento é feita pelo Sistema de Monitoramento Inteligente do Governo de São Paulo, que utiliza dados fornecidos por empresas de telefonia para medir o deslocamento da população e a adesão às medidas estabelecidas pela quarentena no Estado.
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A partir de agora, para entrar nos prédios do Tribunal de Justiça de São Paulo, é obrigatório apresentar comprovante de vacinação contra a Covid-19. A medida foi implementada pela Portaria nº 9.998/21, que exige a imunização com pelo menos uma dose e começou a valer nesta segunda (27/9).
A comprovação poderá ser apresentada pelo certificado de vacinas digital ou o comprovante impresso em papel timbrado, emitido no momento da vacinação. Já pessoas com contraindicação do imunizante deverão apresentar relatório médico com a justificativa.
A portaria inclui as pessoas que trabalham nos prédios do tribunal, como membros do Ministério Público, defensores públicos, advogados, estagiários, funcionários da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e de outras instituições.
Nos casos de audiências ou outros atos processuais previamente designados, o magistrado será comunicado de eventual impedimento de ingresso dos participantes. Os frequentadores ainda deverão seguir as regras de segurança e os protocolos de enfrentamento à Covid-19, como o distanciamento físico e o uso de máscaras.
Ações e Atitudes
Pesquisadores do Instituto Butantan identificaram que o Alzheimer é um fator de risco para quem contrai a Covid-19. O estudo foi publicado na revista Alzheimer’s & Dementia, periódico da associação que pesquisa a doença e que tem sede em Chicago (EUA). Foram usados dados do sistema de saúde britânico, reunindo informações de 12.863 pessoas maiores de 65 anos.
O trabalho mostrou que quando um paciente era internado e já tinha Alzheimer, o risco de desenvolver um quadro mais grave por conta do vírus da Covid-19, o Sars-CoV-2, foi três vezes maior na comparação com quem não tinha a doença. No caso de pacientes com mais de 80 anos, o risco é seis vezes maior. A doença não aumentou o risco de internações ao ser comparado com outras comorbidades.
Os dados dos participantes foram divididos em três grupos: 66 a 74 anos (6.182 pessoas), 75 a 79 anos (4.867 pessoas) e acima de 80 anos (1.814 pessoas). Dessa amostragem inicial, 1.167 pessoas estavam com Covid-19. Verjovski explica que o banco inglês foi usado por ter o histórico de mais de 10 anos dos pacientes, além disso possui o sequenciamento genômico da maior parte dos indivíduos. Clique aqui e saiba mais sobre o estudo.
*Ouça aqui a versão podcast do boletim Coronavírus desta segunda-feira
*Este conteúdo e outros conteúdos especiais podem ser conferidos no hotsite Coronavírus