A cidade de São Paulo inicia nesta segunda-feira (6/9) a vacinação de adolescentes de 12 a 14 anos sem comorbidades ou deficiência física permanente, com expectativa para vacinar cerca de 360 mil pessoas. Também nesta segunda será iniciada a vacinação com a dose adicional para idosos acima de 90 anos, que segue até o dia 12/9, com expectativa de público de 52 mil pessoas.
Os idosos devem comparecer a uma unidade de saúde, com o comprovante de vacinação, ciclo vacinal completo, com pelo menos seis meses da segunda dose aplicada, documento com foto e comprovante de residência. Com relação aos pacientes acamados em domicílio, a vacinação é feita pela equipe da UBSs (Unidade Básica de Saúde) de referência do usuário, assim como nas Instituições de Longa Permanência para Idosos e população indígena aldeada na cidade de São Paulo.
A vacinação deste público acontecerá com a vacina que estiver disponível, no momento, nos postos de saúde. Já para os adolescentes, o imunizante da Pfizer é o único liberado, até o momento, pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Os jovens devem ser acompanhados pelos pais ou responsável no ato da vacinação. No caso de impossibilidade desse acompanhamento, é preciso ir com um adulto e apresentar autorização assinada por um responsável.
Doses remanescentes
A partir de segunda-feira (6/9), os idosos com mais de 60 anos também podem fazer a inscrição nas UBSs para receber as doses remanescentes. Vale para quem tomou a segunda dose há seis meses na capital. Para isso, é preciso apresentar o comprovante de vacinação, ciclo vacinal completo, documento com foto e comprovante de residência.
Documentos necessários e pré-cadastro
Para garantir as doses à população, a Secretaria Municipal da Saúde reforça a obrigatoriedade de apresentar no ato da vacinação, documentos pessoais, preferencialmente Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e cartão do Sistema Único de Saúde (SUS).
É preciso levar um comprovante de endereço da cidade de São Paulo, de forma física ou digital. No caso dos adolescentes são aceitos documentos em nome dos pais.
O preenchimento do pré-cadastro no site Vacina Já agiliza o tempo de atendimento nos postos de vacinação. Basta inserir dados como nome completo, CPF, endereço, telefone e data de nascimento. A secretaria recomenda que antes de se deslocar a um posto, o munícipe consulte a movimentação de cada local na página De Olho na Fila para escolher o melhor momento para se vacinar. A lista completa de postos pode ser encontrada na página Vacina Sampa.
Feriado da Independência
O secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido, informou na manhã desta sexta (3/9), em entrevista coletiva na Prefeitura de São Paulo, que na próxima terça-feira (7/9), a rede de imunização contra Covid-19 na capital não irá funcionar. A vacinação será retomada na quarta-feira.
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De acordo com o boletim diário mais recente publicado pela Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo sobre a pandemia do novo coronavírus, nesta sexta (3/9), a capital paulista totalizava 37.219 vítimas da Covid-19. Havia, ainda, 1.424.518 casos confirmados de infecções pelo novo coronavírus.
Abaixo, gráfico detalhado sobre os índices da Covid-19 na cidade de São Paulo.
Em relação ao sistema público de saúde, os dados mais recentes mostram que a taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) destinados ao atendimento de pacientes com Covid-19 na região metropolitana de São Paulo, nesta sexta-feira (3/9), é de 35,4%.
Já nesta quinta (2/9), o índice de isolamento social na cidade de São Paulo foi de 37%. A medida é considerada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e autoridades sanitárias a principal forma de contenção da pandemia do novo coronavírus.
A aferição do isolamento é feita pelo Sistema de Monitoramento Inteligente do Governo de São Paulo, que utiliza dados fornecidos por empresas de telefonia para medir o deslocamento da população e a adesão às medidas estabelecidas pela quarentena no Estado.
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Um estudo feito em parceria pela Prefeitura de São Paulo e o Instituto Butantan revelou que a variante Delta (linhagem B.1.617.2 e sublinhagens AY) do novo coronavírus já é a predominante na capital paulista. Segundo a pesquisa, entre as amostras em que foi possível identificar a linhagem, 69,7% são da variante Delta, e 28,4%, da Gama. Os sequenciamentos são referentes à semana epidemiológica 33 (de 15 a 21 de agosto), realizados pelo Butantan.
“A presença da variante Delta no município de São Paulo, assim como as demais variantes do novo coronavírus (Alfa, Beta e Gama), aumenta a preocupação em relação à alta transmissibilidade e diminuição da eficácia das medidas sociais e de saúde pública. A SMS [Secretaria Municipal de Saúde] recomenda que todas as medidas individuais de prevenção sejam mantidas com rigor”, destacou a Prefeitura, em nota.
A administração municipal solicitou ainda que pessoas com sintomas de Covid-19 compareçam imediatamente às unidades de saúde para o atendimento médico e acompanhamento. Máscaras N95 ou Pff2 estão sendo distribuídas pelas UBS para proteção dos pacientes sintomáticos e das pessoas que residem com eles na mesma casa.
Segundo a Prefeitura, apesar da presença da variante Delta na cidade, o número de casos de Covid-19 não apresentou curva de crescimento significativa. A nova linhagem, de acordo com a administração municipal, por enquanto não oferece risco de impacto sobre a rede de saúde pública da capital.
Boletim epidemiológico divulgado nesta quinta (2/9), mostra que, desde o início da pandemia de Covid-19, 37.160 pessoas já morreram por causa da doença na capital paulista. Cerca de 1,8 milhão de pessoas precisaram ser internadas na rede municipal de saúde, e se recuperaram. A população paulistana com a vacinação completa, maior de 18 anos, soma 5.168.618 de pessoas, ou 53,6% do total.
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O Governo de SP e o Instituto Butantan entregaram, na manhã desta sexta-feira (3/9), mais 2 milhões de doses da Coronavac, vacina produzida em parceria com a biofarmacêutica Sinovac contra a Covid-19, ao PNI (Programa Nacional de Imunizações). As doses da nova remessa deverão ser distribuídas para imunização de brasileiros em todo país.
Com o novo lote, SP atinge a marca de 94,849 milhões de vacinas entregues ao Ministério da Saúde para controle da pandemia do coronavírus em estados e municípios de todo Brasil. As entregas foram iniciadas em 17 de janeiro deste ano, quando o uso emergencial do imunizante foi aprovado pela Anvisa.
Com a liberação das novas doses, o Instituto Butantan chega a 94% das 100 milhões de doses contratadas pelo Ministério da Saúde para a vacinação dos brasileiros. A primeira parte do contrato, de 46 milhões de doses, foi concluída em 12 de maio.
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O Estado de São Paulo registrou nesta quinta-feira (2/9), menos de 3 mil pacientes com Covid-19 internados em UTIs (Unidades de Terapia Intensiva). É a primeira vez em 2021 que esta marca foi registrada. Além disso, baixou de seis mil o número de pessoas hospitalizadas com a doença: são 5.971 internados, somando 3.000 em enfermarias e 2.971 em leitos de Terapia Intensiva.
A taxa de ocupação dos leitos de UTI no Estado hoje é de 34,7% e na Grande São Paulo é de 35,7%. As contínuas quedas são reflexo do avanço da campanha de vacinação contra Covid-19 e das estratégias de prevenção e enfrentamento da doença.
O balanço acumulado da pandemia totaliza 4.275.258 casos, sendo que 4.022.314 pessoas tiveram a doença e já estão recuperadas, incluindo 442.258 que foram internadas e receberam alta hospitalar. Houve 146.179 mortes pela doença.
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As mortes por Covid-19 no Brasil estão em queda há dez semanas consecutivas e chegaram à média diária de 670 na Semana Epidemiológica 34 (15 a 28 de agosto), segundo o Boletim do Observatório Covid-19, da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz ). Nos momentos mais críticos da pandemia, em abril de 2021, o país chegou a ter uma média de mais de 3 mil mortes diárias.
O boletim acrescenta que o número de novos casos de Covid-19 teve queda média de 2,4% ao dia na semana estudada e atribui à vacinação a redução contínua na mortalidade e nas internações pela doença no país. Os pesquisadores pedem que esse processo seja acelerado e ampliado e ressaltam que a maioria da população adulta ainda não completou o esquema vacinal, o que é fundamental para maior efetividade das vacinas. Acrescentam que a vacinação de adolescentes ainda está em fase inicial.
Outro ponto destacado é que as vacinas não impedem completamente a transmissão do vírus Sars-CoV-2, mesmo quando o esquema vacinal está completo. Pessoas vacinadas podem transmitir para outras pessoas, independentemente de manifestarem a doença, e não estão totalmente livres do risco de desenvolver um quadro grave, ainda que esse risco seja reduzido de forma importante pela imunização. Além disso, os pesquisadores veem um cenário em que o relaxamento de medidas de distanciamento físico, tanto por parte de governos quanto da população, se dá ao mesmo tempo em que cresce a presença da variante Delta nas amostras analisadas.
Apesar da tendência de queda no país, os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave, uma complicação frequentemente relacionada à Covid-19, ainda se encontram em nível extremamente alto no Paraná, Rio de Janeiro, em Minas Gerais, São Paulo, Goiás e no Distrito Federal. Nessas unidades da federação, há mais de 10 casos para cada 100 mil habitantes.
A taxa de ocupação de leitos de UTI para Covid-19 está fora da zona de alerta para 23 Estados e o Distrito Federal. As exceções são Roraima, que está na zona de alerta crítico, com 82%, Goiás (62%) e o Rio de Janeiro (72%), que estão na zona de alerta intermediário.
Apesar disso, o boletim considera que o Estado do Rio de Janeiro é o que mais preocupa, com a região metropolitana da capital apresentando percentuais críticos de ocupação: Rio de Janeiro (96%) – Belford Roxo (100%), Duque de Caxias (94%), Guapimirim (90%), Nova Iguaçu (85%), Queimados (78%) e São João do Meriti (83%).
O boletim divulgado hoje também reforça a avaliação de que, com o avanço da vacinação para a população mais jovem, o rejuvenescimento da pandemia observado no primeiro semestre deste ano foi revertido. “As internações hospitalares, internações em UTI e óbitos voltaram a se concentrar na população idosa, que apresenta maior vulnerabilidade entre os grupos por faixas etárias”.
*Ouça aqui a versão podcast do boletim Coronavírus desta sexta-feira
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