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Capital paulista reduz intervalo da Coronavac de 28 para 15 dias

Por: KAMILA MARINHO - HOME OFFICE

22 de outubro de 2021 - 18:12

O intervalo entre a primeira e a segunda dose da vacina contra Covid-19 Coronavac será reduzido de 28 para 15 dias na cidade de São Paulo. A medida começou a valer nesta quinta-feira (21/10).  O objetivo é completar o esquema vacinal da população. Até o momento, 91,2% dos moradores da capital paulista já tomaram as duas doses da vacina ou a dose única.

Também teve início nesta sexta, a aplicação da dose adicional da Coronavac para os profissionais da GGCM (Guarda Civil Metropolitana), sepultadores residentes na cidade e fiscais das subprefeituras, que tenham tomado a segunda ou dose única do imunizante há mais de seis meses.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a vacinação contra a Covid-19 na capital paulista ocorre tanto para a primeira dose  quanto para a segunda, além da dose adicional para idosos acima de 60 anos de idade e trabalhadores da Saúde com mais de 18 anos que tomaram a última dose do esquema vacinal há pelo menos seis meses, exceto grávidas e puérperas.

A vacinação também segue liberada para pessoas com mais de 18 anos que tenham alto grau de imunossupressão. Para este grupo, com mais de 18 mil cidadãos, é preciso ter tomado a última dose do esquema vacinal (segunda dose ou dose única) há pelo menos 28 dias.

Mais sobre o novo coronavírus 1

O estudo de efetividade da vacina Coronavac, que o Instituto Butantan está realizando sobre a imunidade da população de Serrana (SP), mostrou que 99% dos moradores apresentaram soroconversão (desenvolveram anticorpos para se defender da infecção por Covid-19) três meses após receber a segunda dose do imunizante.

Estes são os primeiros números da pesquisa do Butantan na cidade em que foi realizado o Projeto S, que imunizou toda a população acima de 18 anos em fevereiro, por meio de um mutirão de vacinação.

O indicador foi superior aos resultados dos ensaios clínicos das fases 1 e 2 da Coronavac, que mostraram soroconversão em torno de 97% e 98%, respectivamente, dependendo da dose. Segundo o instituto, além de comprovar, mais uma vez, a durabilidade da proteção gerada pela vacina, a pesquisa tem o diferencial de analisar os anticorpos e a imunidade celular no mundo real, o que, até o momento, na literatura científica, sempre foi feito apenas em laboratório.

Os números preliminares têm como base a primeira etapa da avaliação sorológica, em julho e agosto, quando foram coletadas amostras de 3.903 voluntários de Serrana. A segunda etapa da avaliação sorológica está em andamento.

Quem participou da primeira fase da avaliação terá uma nova amostra de sangue coletada neste final de semana. O estudo envolve todos os maiores de 60 anos e parte dos menores de 60 anos vacinados no Projeto S, conforme aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa.

Um artigo científico sobre a avaliação da imunidade dos vacinados no Projeto S deve ser publicado em alguns meses. “Já temos o número de anticorpos dos adultos e dos mais idosos. O artigo vai contar como estava a variação sorológica nesses últimos três meses”, diz o médico Gustavo Volpe, um dos coordenadores do estudo e diretor técnico do Hospital Estadual de Serrana.

A adesão dos idosos que já tomaram a dose de reforço à pesquisa tem sido boa, e isso deve ser mostrado nos exames. “Vai ser um dado interessante. A gente vê que a titulação [concentração de anticorpos presente no soro/plasma] vai caindo conforme as pessoas são mais velhas. Elas tendem a ter um título de sorologia menor que os jovens, mas, com a dose de reforço, vamos ver se será mais ou menos igual”, ressalta Volpe.

Mais sobre o novo coronavírus 2

De acordo com o boletim diário mais recente publicado pela Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo sobre a pandemia do novo coronavírus, até esta sexta (22/10), a capital paulista totalizava 38.626 vítimas da Covid-19. Havia, ainda, 1.537.739 casos confirmados de infecções pelo novo coronavírus.

Abaixo, um gráfico detalhado sobre os índices da Covid-19 na cidade de São Paulo.

Prefeitura de SP

Em relação ao sistema público de saúde, os dados mais recentes mostram que a taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) destinados ao atendimento de pacientes com Covid-19 na região metropolitana de São Paulo, nesta sexta (22/10), é de 36,1%.

Já nesta quinta (21/10), o índice de isolamento social na cidade de São Paulo foi de 36%. A medida é considerada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e autoridades sanitárias a principal forma de contenção da pandemia do novo coronavírus.

A aferição do isolamento é feita pelo Sistema de Monitoramento Inteligente do Governo de São Paulo, que utiliza dados fornecidos por empresas de telefonia para medir o deslocamento da população e a adesão às medidas estabelecidas pela quarentena no Estado.

Atuação do município

O aplicativo e-saúdeSP , da Prefeitura Municipal de São Paulo, ultrapassou a marca de 4,5 milhões de acessos, mais 1,1 milhão de usuários, e ainda mais de um milhão de downloads realizados desde sua implantação, em junho de 2020.

A solução, reconhecida como uma das maiores plataformas de integração de dados clínicos da América Latina, está disponível para todos os sistemas operacionais de celulares (iOS e Android) e alcançou números expressivos de produtividade. Um dos destaques da plataforma é a funcionalidade do Passaporte da Vacina, exigido para acesso a eventos na capital com mais de 500 pessoas.

Somente no primeiro mês de obrigatoriedade de apresentação do documento que comprova o recebimento de ao menos uma dose da vacina antiCovid, mais de 322,8 mil usuários baixaram o e-saúdeSP.

O e-saúdeSP auxilia no atendimento a cidadãos com sintomas de Covid-19 e traz atualizações sobre a campanha de vacinação. Produto do Avança Saúde SP, programa da Secretaria Municipal da Saúde que conta com financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento para melhorar e ampliar a infraestrutura dos serviços públicos de saúde na capital, o e-saúdeSP aumentou o alcance e a efetividade das ações da gestão municipal no enfrentamento à Covid-19, com recursos como a teleconsulta, que permite a avaliação médica de um paciente por videochamada, e a teletriagem @Covid, acionada pelo aplicativo para avaliação de sintomas por equipes de saúde em uma central de atendimento e, se necessário, o encaminhamento para a testagem de Covid-19. O e-saúdeSP reúne ainda todo o histórico dos pacientes do SUS e oferece funcionalidades que beneficiam pacientes e profissionais de saúde.

O maior acesso da população ao aplicativo gratuito é importante para acelerar a migração do atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na capital para o ambiente digital. Em breve, estará disponível a versão em inglês do Passaporte da Vacina.

 

*Ouça aqui a versão podcast boletim Coronavírus desta sexta-feira

*Este conteúdo e outros conteúdos especiais podem ser conferidos no hotsite Coronavírus

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