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Comentários

Marcos Sebastião

Precisamos avançar em ciclovias em grandes avenidas da cidade, como Av. Nove de Julho e 23 de maio, Radial Leste em pontos que ainda não possuem, porque há pessoas que transitariam mais se essas avenidas que estão localizadas em fundos de vales, são os caminhos com menos aclives…

Diego Brea

Estive presente neste debate, e realmente foi enriquecedor ouvir as falas de todos os palestrantes. Também houve a fala de algumas pessoas que são a favor ou contra a “Infraestrutura das ciclovias da cidade de São Paulo”.
A grande conclusão que chegamos, é que estamos no caminho certo, é necessário terminar os 400 Km de ciclovias, criar uma malha cicloviária interligando todos os pontos e precisam ser corrigidas as falhas pontuais que são poucos dentro dos 400Km. Além de também continuar melhorando e ampliando o uso da bicicleta em São Paulo, seguindo as diretrizes indicadas no Plano de Mobilidade de São Paulo (PLANMOB). A cidade deve possuir mais paraciclos, estacionamentos de bicicletas e o sistema de compartilhamento de bicicletas deve se tornar uma nova modalidade de transporte integrado com os outros meios, atendendo o centro até a periferia, deve se tornar o meio de transporte mais viável, sustentável, saudável e justo a ser utilizado na cidade.
O uso da bicicleta como um meio de transporte, está ocorrendo em diversas cidades e países no mundo, muitos já estão conquistando os benefícios do investimento que foi realizado a 5 ou 10 anos atrás, e mesmo após isto, a cada ano o investimento neste modal aumenta. Podemos comprovar isto na fala do Sr. Andres Jara e também em outros exemplos que temos em outras cidades e países. Se o retorno não fosse benéfico, o investimento neste modal (bicicleta) não teria dado continuidade pelo governo e/ou pela população.
Te convido a pedalar em São Paulo através das novas ciclovias, elas trazem segurança para quem deseja pedalar e ter uma experiência boa e positiva, sem stress, com mais amor e com mais prazer de viver nesta cidade maravilhosa. Muitos já vivenciaram isto comigo. Um grande abraço a todos.

Renata Dangelo

Pedalar é preciso e corrigir as falhas também é preciso. Foi um excelente debate. Realizado com dois anos de atraso, mas um excelente debate.

Infelizmente, há falhas na implantação das ciclovias e elas necessitam correção. Destes 200 km instalados, o único traçado alterado foi o de Higienópolis (150 metros). De lá para cá, muitas ciclovias estranhas surgiram e com traçados que pouco ou nada acrescentam a proposta de mobilidade. Algumas (e não são poucas) colocam em risco, principalmente, a segurança de ciclistas menos experientes (SIM). São rotas pouco exploradas, como a da Vila das Belezas e da Vila Prudente (que passar pela calçada e termina na tubulação), da Zona Leste, que recentemente foi contemplada com um pista de bike no meio da avenida e em ziguezague. Ciclovias são importantes para a cidade, mas é preciso que os traçados sejam
analisados (antes da instalação e não depois) para que elas possam atender a uma proposta de mobilidade ampla. Aqui na Chácara Santo Antônio, por exemplo, a ciclovia desvia de escolas, postos de saúde, comércios – faz uma série de ziguezagues, passa por uma casa de repouso e finalmente encontra a Estação da Granja Julieta, quando tudo poderia ter sido resolvido em linha reta. Corrigir as falhas é fundamental pq a proposta é boa! O conflito está nesse eterno: Instalar, Errar e Um dia corrigir. Ciclovias são bem vindas, mas é importante que sejam bem executadas e que atendam uma proposta e não apenas sirvam para preencher números em uma planilha de metas.

Uma parcela importante da população foi impedida de opinar neste processo, mas os cicloativistas continuam a ser ouvidos e podem ajudar a minimizar esse conflito, cobrando da prefeitura a correção dessas falhas e a execução de ciclovias de melhor qualidade.

Contribuições encerradas.

Cicloativistas discutem a infraestrutura das ciclovias da cidade

Por: JELDEAN SILVEIRA - DA REDAÇÃO

18 de maio de 2015 - 22:06

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Debate contou com a participação do secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto     Foto: André Bueno / CMSP

O conceito e implantação da infraestrutura cicloviária da cidade de São Paulo foi o tema discutido durante o seminário ‘Pensando a Cidade’ na noite desta segunda-feira (18/5), na Câmara Municipal de São Paulo. Cicloativistas debateram junto ao secretário de municipal de Transportes, Jilmar Tatto, os principais avanços e as perspectivas para melhorar a mobilidade na cidade . A iniciativa do encontro foi do vereador José Police Neto (PSD).

Em São Paulo está previsto no Plano de Metas da prefeitura que 400 km de ciclofaixas permanentes serão construídas até 2016. O secretário de Transportes falou das principais dificuldades e os próximos passos da implantação das ciclovias na Capital. “As dificuldades foram de toda ordem, primeiro financeira, e depois o projeto em si. A cidade não estava preparada, não existia uma cultura, até mesmo na CET (Companhia de Engenharia de Trafego), de pensar a ciclovia, pensar na ótica do ciclista. Só existia o pensamento do ponto de vista do carro. Felizmente, a CET incorporou o plano e conseguiu buscar uma maneira de evitar transtorno na cidade, principalmente para o pedestre e o transporte publico”, afirmou.

Tatto ainda afirmou que este número pode ser triplicado nos próximos 15 anos. “Estamos finalizando o Plano de Mobilidade, que é uma exigência do Plano Nacional de Mobilidade, onde verificamos que é possível construir 1,5 mil km de ciclovias em toda a cidade de São Paulo. Estamos nos propondo a fazer 400 km nesta gestão, mas se cada gestão se propuser a realizar os 400 km, teremos até 2030 os 1,5 mil km”, afirmou.

Alguns casos de sucesso na implantação das ciclofeixas foram apresentados no encontro, como as vias de Bogotá (Colômbia). Segundo Police Neto, são quase 800 km de ciclofaixas ou “ciclorutas” colombianas, que atendem pouco mais de 1 milhão de pessoas diariamente na cidade.

O cientista político colombiano Andres Jara, que trabalhou na implantação do sistema na Colômbia, acredita na capacidade que São Paulo tem para incorporar o paulistano no uso do modal e até sugeriu algumas melhoras no sistema. “São Paulo é uma cidade enorme, que tem capacidade de se tornar o maior sistema cicloviário da América Latina. É preciso apenas que haja mais facilidades para que as pessoas utilizem as bicicletas. Sobre tudo na região Central, que tem a topografia facilitadora. Melhoras no desenho do sistema para mais integração com transporte público e na infraestrutura podem trazer mais segurança para que as pessoas a utilizem”, sugeriu.

O pesquisador da Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento), Carlos Torres, sugeriu um novo estudo para analisar a adesão dos ciclistas paulistanos. “Essas informações ajudam a prefeitura a melhorar a infraestrutura da cidade. No começo das pesquisas existiam pouquíssimas estruturas cicloviárias, e por isso queríamos passar essa informação para quem queria pedalar. Hoje, com essa estrutura em formação, precisamos de novos estudos para poder contar quantos ciclistas têm nas ciclovias. Essas pesquisas devem ser feitas de forma sistemáticas”, disse.

Após os avanços do sistema de ciclofaixa na cidade, Torres acredita que uma tendência ao estímulo para novos ciclistas são os sistemas de bikes compartilhadas. “Essa parceria da prefeitura com as empresas privadas é o melhor caminho. No mundo inteiro vem dando certo e acho que é uma tendência, algo que está crescendo e trás as pessoas para pedalar na cidade”, afirmou.

“O que importa para a gente é que a bicicleta vem tomando um espaço importante para a cidade ser sustentável, eficiente, efetiva e eficaz. Temos que tornar isso uma realidade em São Paulo. Temos que ter possibilidades seguras e efetivas. Por isso, pensar num sistema de proteção e de incentivo. O que a gente acredita é que a presença da bicicleta cada vez maior pode tirar um estresse do trânsito e favorecer o transporte coletivo”, ressaltou o vereador Police Neto.

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