De acordo com os números do IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal), referentes ao ano 2010, a Cidade Tiradentes é a quinta pior subprefeitura de São Paulo para se viver, e a pior da zona leste. Em 2015, ela terá um investimento de R$ 1.788.784 na educação, considerada uma das áreas mais problemáticas.
Apesar de ter caído quatro posições no ranking da educação municipal em relação ao ano 2000, os moradores afirmam que houve melhoras. “Aumentou o número de escolas na Cidade Tiradentes. Antes, as pessoas tinham que dormir muitas vezes na porta delas para conseguir vaga para seus filhos”, afirma José Ricardo da Silva, pai de Carolina. Hoje, ela estuda no CEU Água Azul, que é mais perto de sua residência. Situação bem diferente da que vivia há um ano, quando era aluna de uma escola no Barro Branco, a uma hora e meia da sua casa.
Muitos moradores da região acreditam que o CEU (Centro Educacional Unificado) elevou a qualidade da educação da região. Inaugurado em 2007, o local tem um projeto de formação integral dos seus alunos, aliando as disciplinas tradicionais com a realidade de cada aluno.
Do outro lado da avenida dos Metalúrgicos, onde está localizado o CEU, encontra-se a Escola Municipal Oswaldo Aranha Bandeira de Mello. Diferentemente do seu “vizinho”, ela é alvo de críticas de pais e alunos. Márcia Damascena tem 12 anos e cursa o 7º ano e, segundo ela, os maiores problemas da escola são a baixa frequência de alguns professores e a falta de profissionais qualificados para dar aulas. Professora na CEI (Centro Educacional Infantil) Amor Perfeito, Cristiane Pinheiro vai além e afirma que falta qualidade profissional também na área administrativa nas instituições de ensino da Cidade Tiradentes.
Para o ano que vem, a peça orçamentária prevê a construção de uma EMEI (Escola Municipal de Educação Infantil) na rua Sonata ao Luar, e de uma CEI.