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Um local onde os jovens podem tem acesso gratuito a programas de qualificação profissional, orientação vocacional e educação complementar. Esta é a Colmeia, que nessa sexta-feira, celebrou 70 anos de existência em encontro na Câmara Municipal. Durante este longo período, com uma interrupção durante a época do regime militar, quando foram proibidas as reuniões de jovens, a entidade criou diversos programas e projetos plenamente integrados às necessidades dos jovens, atualizando-os para acompanhar a evolução social.
Para a presidente da Colmeia, Maria Lucia Ribeiro Capobianco, a missão da entidade sempre foi assistir aos jovens, mas os desafios mudaram ao longo dos anos. Adaptar-se a um mundo globalizado requer um esforço grande, mas a nossa grande vitória é o sucesso de nossos alunos. A cada formatura eu me emociono, diz Maria Lucia, que atualmente atende a 400 jovens.
A Colmeia é uma organização da sociedade civil (ONG), de caráter educacional e cultural, filantrópica, sem fins lucrativos. Parte dos recursos é obtido em feiras, cursos, convênios, parcerias e doações. Nossa sede fica no Jardim Europa, o que leva as pessoas a pensarem que somos ricos, mas precisamos de ajuda, sim.
Entrar para o mercado de trabalho é um dos trunfos de quem passa pela Colmeia. É o caso de Ana Letícia Oliveira, de 22 anos, que dedicou cinco anos de sua vida à permanência na entidade. Lá cursou o Grêmio, onde praticou esportes, conviveu com artes e música, e fez um curso de capacitação profissional para se tornar atriz. Fiz tudo na Colmeia e o que mais me entusiasma é a convivência com pessoas de todas as idades e de várias partes de São Paulo, diz Ana Letícia.
Para o vereador Eliseu Gabriel (PSB), a Colmeia realiza um trabalho fundamental. Capacitar jovens para o ingresso no mercado de trabalho durante 70 anos é algo digno de homenagem. O que seriam deles sem entidades como essa?, completou.
(17/08/2012 21h20)
