A Secretaria Municipal de Saúde anunciou, na terça-feira (14/12), que toda a rede municipal de saúde iniciará a realização de testes rápidos em pacientes com sintomas gripais para identificar os casos positivos de Covid-19.
Na última semana, UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), AMAs (Assistências Médicas Ambulatoriais), PAs (Prontos Atendimentos) e prontos-socorros registraram um aumento significativo de pessoas com síndrome gripal. Em novembro, foram registrados 111.949 atendimentos de pessoas com sintomas gripais, sendo 56.220 suspeitos de Covid-19. Já na primeira quinzena deste mês, a secretaria registrou um total de 91.882 atendimentos com quadro respiratório, sendo 45.325 suspeitos de Covid-19.
Com a ampla testagem será mais fácil monitorar o cenário epidemiológico das doenças virais na cidade. A Prefeitura da cidade de São Paulo orientou também que os cidadãos continuem seguindo medidas sanitárias de proteção, como distanciamento social e uso de álcool em gel e máscaras, o que serve de prevenção para Covid-19 e para a gripe.
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De acordo com o boletim diário mais recente publicado pela Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo sobre a pandemia do novo coronavírus, até esta quarta (15/12), a capital paulista totalizava 39.451 vítimas da Covid-19. Havia, ainda, 1.558.784 casos confirmados de infecções pelo novo coronavírus.
Abaixo, gráfico detalhado sobre os índices da Covid-19 na cidade de São Paulo.
Em relação ao sistema público de saúde, os dados mais recentes mostram que a taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) destinados ao atendimento de pacientes com Covid-19 na região metropolitana de São Paulo, nesta quarta (15/12), é de 26%.
Já na terça (14/12), o índice de isolamento social na cidade de São Paulo foi de 38%. A medida é considerada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e autoridades sanitárias a principal forma de contenção da pandemia do novo coronavírus.
A aferição do isolamento é feita pelo Sistema de Monitoramento Inteligente do Governo de São Paulo, que utiliza dados fornecidos por empresas de telefonia para medir o deslocamento da população e a adesão às medidas estabelecidas pela quarentena no Estado.
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Nesta quarta-feira (15/12), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e a Polícia Federal estão realizando uma operação conjunta de verificação do comprovante vacinal de ingressantes no Brasil pelas fronteiras terrestres com a Argentina e o Paraguai.
A operação é motivada pela decisão cautelar do ministro Luís Roberto Barroso do STF (Supremo Tribunal Federal), que estipula que viajantes brasileiros ou estrangeiros devem apresentar a comprovação de que estão completamente imunizados para ingressar em território nacional.
Entre as ações previstas estão barreiras para controle de fluxo na Ponte da Amizade (que liga Foz do Iguaçu com a Ciudad del Este, no Paraguai) e na Ponte Tancredo Neves (Ponte Internacional da Fraternidade, ligando Foz do Iguaçu a Puerto Iguazú, na Argentina).
De acordo com a agência, estão isentos da apresentação do comprovante os residentes fronteiriços das chamadas “cidades gêmeas” – cidades em que fazem divisa com países vizinhos.
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Também nesta quarta (15/12), a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo confirmou mais sete casos da variante Ômicron. Mesmo com os novos casos, o Governo afirma que ainda não há transmissão comunitária da variante, já que os pacientes estiveram em contato com o último caso detectado no sábado (11/12).
Até o momento, 13 pessoas infectadas com Ômicron já foram confirmadas em São Paulo, incluindo uma mulher de São José dos Campos que teve a variante identificada ontem (14/12).
A Secretaria, por meio do Centro de Vigilância Epidemiológica, vai manter o monitoramento do cenário epidemiológico em todo Estado. Além disso, os casos são acompanhados pelas autoridades municipais de saúde.
*Ouça aqui a versão podcast do boletim Coronavírus desta quarta-feira
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