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Com protocolos sanitários, mais de 1 milhão de estudantes retornam às aulas na rede municipal de SP

Por: KAMILA MARINHO - HOME OFFICE

7 de fevereiro de 2022 - 17:52

Seguindo protocolos sanitários definidos pela Secretaria Municipal de Saúde, mais de 1 milhão de estudantes retornaram às aulas nas escolas da capital nesta segunda-feira (7/2). No evento que marcou o início do ano letivo de 2022, em uma escola da zona oeste, o prefeito Ricardo Nunes (MDB), explicou que retomada será um trabalho conjunto das áreas da educação e saúde. “Nosso foco é o retorno às aulas com segurança sanitária, combate à evasão e recuperação do período em que houve perda pedagógica por conta da pandemia”.

Segundo o prefeito, em todas as unidades escolares, haverá agentes de saúde trabalhando de forma integrada com os da educação, com orientações de protocolos e material ilustrativo. Durante o evento, o secretário de Educação, Fernando Padula, também anunciou o Projeto de Fortalecimento das Aprendizagens. O projeto, que busca amenizar os prejuízos causados pela pandemia, acontecerá de duas formas: com a recuperação contínua a todos os estudantes no período regular das aulas; e com a recuperação paralela aos alunos com maior defasagem, que poderão ter aulas semanais complementares de 4h a 10h, ministradas no contraturno escolar.

Mães Guardiãs

As Mães Guardiãs que colaboram para monitorar as atividades relacionadas à manutenção da higiene e segurança sanitária no ambiente escolar, tiveram seu contrato renovado por mais um ano, até dezembro de 2022. São 4.590 mulheres que atuam como orientadoras para o cumprimento dos protocolos necessários ao combate à Covid-19.

Protocolos sanitários e recomendações

Com o retorno às aulas, a Secretaria Municipal de Saúde está reforçando a importância dos protocolos sanitários. O uso de máscara segue obrigatório para toda a população acima dos 3 anos e requer atenção especial, principalmente, da faixa etária que vai de 3 até 10 anos. Os alunos necessitam de supervisão para o uso adequado, por isso, professores devem auxiliar estes alunos.

A higiene das mãos com água e sabão ou álcool gel 70% também é essencial, especialmente antes de comer ou tocar maçanetas e corrimão. Objetos de uso pessoal não devem ser compartilhados. Nos intervalos é indicado evitar a concentração de pessoas e/ou aglomerações, preferindo por ambientes bem ventilados. Nas salas de aula, as portas e janelas devem ficar abertas para aumentar o fluxo de ar e manter a ventilação adequada.

A Secretaria Municipal de Saúde orienta como proceder em caso de sintomas. A Síndrome Gripal é caracterizada pelo indivíduo com quadro respiratório agudo, com pelo menos dois dos seguintes sintomas: febre (mesmo que referida), calafrios, dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza, distúrbios olfativos ou gustativos. Em crianças, além dos sintomas anteriores, considera-se também obstrução nasal, na ausência de outro diagnóstico específico. Na suspeita de Covid-19, a febre pode estar ausente e sintomas gastrointestinais (diarreia) podem estar presentes.

Se algum aluno estiver com sinais e sintomas compatíveis com Síndrome Gripal, a escola deve acionar imediatamente pais ou responsáveis, orientando que o estudante compareça ao serviço de saúde para ser avaliado. Nesse meio tempo, o aluno deve permanecer sob supervisão, em local restrito, separado dos demais.

O ideal é que pais, responsáveis e alunos afiram a temperatura corporal antes da ida para a instituição de ensino e ao retornar. Caso a temperatura esteja acima de 37,5°C, a recomendação é não comparecer ao estabelecimento educacional, e procurar o serviço médico.

No início do turno de trabalho, os profissionais que apresentarem febre ou sintomas respiratórios serão imediatamente afastados e orientados a procurar uma UBS (Unidade Básica de Saúde) para avaliação clínica.

Casos suspeitos de Síndrome Gripal devem ser afastados e realizado teste para confirmação diagnóstica, se não for possível a confirmação laboratorial, o afastamento deve ser mantido da mesma maneira que os casos confirmados para Covid-19.

Outro cuidado fundamental é imunizar os alunos contra a Covid-19. A secretaria recomenda que os pais e responsáveis que ainda não levaram seus filhos para serem vacinados procurem a Unidade Básica de Saúde mais próxima de casa, das 8h às 19h de segunda a sexta-feira.

Mais sobre o novo coronavírus 1

Segundo balanço da Secretaria Estadual de Saúde, o Estado de São Paulo aplicou no último sábado (5/2) mais de 420 mil doses de vacina contra Covid-19 durante o “Dia C de Vacinação” , pensado com o objetivo de incentivar a imunização das crianças de 5 a 11 anos de idade.

Das mais de 420,8 mil doses, 187,1 mil foram aplicadas no público infantil. Isto porque os pais e responsáveis também aproveitaram a data para tomar a dose de reforço, que teve um total de 211,8 mil doses aplicadas. Outras 21,9 mil pessoas que estavam com a imunização atrasada completaram seu esquema vacinal com a segunda dose. Com a ação do sábado, o Estado ultrapassou a marca de 95 milhões de doses aplicadas.

Mais de 5 mil postos estiveram abertos das 7h às 19h no sábado (de acordo com a programação de cada município) para a aplicação dos imunizantes. A Secretaria de Estado da Saúde disponibilizou R$ 5,5 milhões em etapas (diárias) para os profissionais de saúde dos municípios com o intuito que todos pudessem abrir suas unidades e ter uma equipe completa para a vacinação da população.

“O balanço desta ação especial é bastante positivo e contou com a participação dos profissionais de saúde dos 645 municípios. Foi oportunidade para os pais e responsáveis levarem seus filhos aos postos de vacinação e tomarem suas doses atrasadas, como a dose de reforço, por exemplo.

Continuaremos vacinando nos próximos dias para aumentar a proteção das crianças contra a Covid-19”, destaca a coordenadora do PEI (Plano Estadual de Imunização), Regiane de Paula.

Por volta das 18h15 desta segunda-feira, o Estado de São Paulo atingiu a marca de 2.002.162 doses aplicadas em crianças de 5 a 11 anos de idade, o que representa 50% do público desta faixa etária. Os dados são do Vacinômetro.

Mais sobre o novo coronavírus 2

De acordo com o boletim diário mais recente publicado pela Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo sobre a pandemia do novo coronavírus, até esta segunda-feira (7/2) a capital paulista totaliza 40.401 vítimas da Covid-19 e 1.789.558 casos confirmados de infecções pela Covid-19.

Abaixo, segue o gráfico detalhado com os índices da pandemia na cidade de São Paulo.

Prefeitura de SP

No sistema público de saúde da Região Metropolitana de São Paulo, os dados mais recentes mostram que nesta segunda-feira, a taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) destinados ao atendimento de pacientes com Covid-19 é de 71,7 %. Já a ocupação de leitos de enfermaria está em 71,4%.

Em todo o Estado, a taxa de ocupação em UTIs está em 71,1 % e, em leitos de enfermaria, 65%. Os dados são da Secretaria de Estadual de Saúde.

Mais sobre o novo coronavírus 3

A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) identificou, a partir da técnica de sequenciamento genético, três casos da linhagem BA.2 da variante Ômicron, dois no Estado do Rio de Janeiro e um, no de Santa Catarina, conforme divulgado pelas secretarias estaduais de Saúde. A informação foi divulgada no sábado (5/2)

A confirmação foi realizada pelo Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz que atua como Centro de Referência Nacional em vírus respiratórios junto ao Ministério da Saúde e que vem atuando no mapeamento de genomas do vírus desde o início da pandemia. O laboratório integra a Rede Genômica Fiocruz.

O diagnóstico inicial foi feito pelos laboratórios dos Estados por meio do exame RT-PCR. As amostras foram encaminhadas para o Laboratório de Vírus Respiratório e Sarampo do IOC/Fiocruz para a realização do sequenciamento genômico, o que confirmou a presença da subvariante BA.2.

Os resultados finais foram informados às secretarias de Saúde dos dois Estados e ao Ministério da Saúde, de acordo com os protocolos de referência. Segundo a Fiocruz, a nova linhagem é mais contagiosa, mas ainda não é possível afirmar se ela é mais perigosa.

*Ouça aqui a versão podcast do boletim Coronavírus desta segunda-feira

*Este conteúdo e outros conteúdos especiais podem ser conferidos no hotsite Coronavírus

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