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Comida de rua: vendedores aprendem a rentabilizar negócio

10 de março de 2014 - 16:29

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Especialistas do Sebrae – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas explicaram, nesta segunda-feira (10/3), em evento realizado na Câmara Municipal maneiras de vendedores de comida de rua tornarem seus negócios mais rentáveis. De acordo com os palestrantes, qualidade, higiene e atendimento são fundamentais para o sucesso da empresa.

O consultor do Sebrae Luis Lobrigatti ressaltou que o empreendedor também deve levar em conta a concorrência, que deve se tornar ainda maior neste ano com a aprovação da lei da Comida de Rua. É importante saber quem é seu concorrente direto, ou seja aquele que tem o mesmo público alvo que o seu e assim ver qual é o preço que está sendo praticado, explicou.

Segundo ele, diferenciais são fundamentais para atrair clientes. O sucesso do negócio está ligado a boa qualidade do alimento, ao atendimento e a higiene, disse. Os empreendedores também devem estar atentos aos gastos. É necessário que o proprietário saiba o custo dos produtos e tenha um levantamento de todas as despesas do negócio. Além disso, ele deve ter um planejamento de possíveis necessidades futuras, como um investimento, afirmou.

Legalizados

Durante o evento, o superintende do Sebrae de São Paulo, Bruno Caetano, destacou a importância da lei da Comida de Rua sancionada pelo prefeito Fernando Haddad (PT), mas que ainda precisa ser regulamentada. Para ele, o segmento de alimentação é muito relevante para a economia municipal, destacou.

Luiz França/CMSP
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Proprietário do Ponto do Crepe, Gabriel Gonzalez, morador de São Paulo, diariamente tem de ir trabalhar em São Bernardo do Campo, onde a de comida de rua já é permitida. Ele acredita que a lei paulistana beneficiará diversos empreendedores da cidade. Pretendo vender os crepes aqui na capital também, mas não posso me arriscar, porque precisamos estar legalizados para poder trabalhar, afirmou.

A empreendedora Joyce Oliveira, dona do NED Crepes, contou que pretende aumentar as vendas a partir do momento em que a lei for regulamentada.  A expectativa é obter o TPU –  Termo de Permissão de Uso. Por enquanto, vendemos apenas em eventos fechados. Gostaria de ter um ponto fixo de venda, mas o aluguel está muito caro. A partir do momento em que eu puder ter uma unidade móvel em um determinado local, com certeza, isso aumentará as vendas, disse.

O Projeto de Lei sancionado (PL 311/2013) é de autoria dos vereadores Andrea Matarazzo (PSDB), Marco Aurélio Cunha (PSD), Ricardo Nunes (PMDB), Arselino Tatto (PT), Floriano Pesaro (PSDB) e Goulart (PSD).

 (10/3/2014 – 13h10)

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