Os vereadores da comissão que investiga os serviços da Central 156 (central de atendimento e informações) no município reiteraram nesta quarta (23/4) o pedido para que a prefeitura encaminhe os contratos firmados com a empresa Call Tecnologia e Serviços LTDA.
A solicitação foi feita na primeira reunião, realizada na última semana. A Comissão estabeleceu novo prazo de 5 dias para que o documento seja enviado. “Nós pedimos tanto à prefeitura quanto à empresa o contrato assinado entre as partes, mas nenhum desses requerimentos foi atendido, o que causa certa estranheza. Queremos tão somente analisar um contrato de R$ 90 milhões”, disse o relator, vereador Eduardo Tuma (PSDB).
Ficou decidido na reunião que se o novo prazo não for cumprido, os integrantes da comissão farão uma diligência na prefeitura. Os vereadores também estudam a possibilidade de transformar a comissão em uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito). Se não nos atenderem, vamos renovar a comissão por mais 60 dias e posteriormente o presidente solicitará a criação de uma CPI para investigar o Call 156, disse o vice-presidente Gilson Barreto (PSDB).
Durante a reunião, foi aprovado ainda um requerimento solicitando esclarecimentos do empresário Durval Barbosa, suspeito de envolvimento em possíveis irregularidades no contrato de call center da prefeitura. Ele já teve muitos contratos com o dono da empresa. Parece-me até que foi notícia na imprensa geral. Ele pode trazer alguns dados novos à investigação, afirmou o presidente da Comissão, vereador Adilson Amadeu (PTB).
(23/04/2014 18h26)