Quem foi participar do debate Sistema Único de Saúde (SUS): Integralidade e Intersetorialidade, nesta quarta-feira ( 08/04) , pode realizar gratuitamente um teste rápido de glicemia no corredor de acesso ao Salão Nobre. Organizadas pela Comissão de Saúde, as atividades fizeram parte das comemorações ao Dia Mundial da Saúde. O secretário de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, Antonio Alves de Souza, anunciou o projeto de tornar o SUS um patrimônio sócio-cultural da humanidade. “Esse reconhecimento da UNESCO garantiria a imutabilidade do Sistema. O acesso universal, atendimento integral e participação da comunidade nas decisões são conquistas da sociedade e não podem ser perdidas”, disse. Souza citou as disparidades do SUS. “Nos processos de média e alta complexidade, como os modernos transplantes, o Sistema funciona bem. Mas os brasileiros ainda sofrem de doenças mais simples como tuberculose e dengue, por exemplo”, explicou Souza. Paulo Kron, coordenador da Secretaria Municipal da Saúde, fez uma exposição dos números sobre os avanços da saúde pública na capital. “ Vemos melhoras, mas sabemos que não é suficiente, por isso estamos trabalhando”, afirmou Kron.
Eurípedes Balsanufo Carvalho, representante do Conselho Regional de Medicina de São Paulo (CRM), avisou que há um movimento entre os médicos em defesa do SUS. “ Queremos que os profissionais possam construir uma carreira destinada à saúde pública, para isso precisamos rever o financiamento do setor e aprovar a emenda 29 – que define o percentual mínimo de investimentos que a União, estados e municípios são obrigados a investir”, disse Carvalho.
Também participaram do debate Paulo Eduardo Elias, professor de medicina preventiva da USP; Maria Cícera Sales, conselheira municipal de Saúde; Jorge Caiano, representando o Instituto Pólis. E os vereadores: Juliana Cardoso(PT), Jamil Murad(PCdo B), Milton Ferreira(PPS), Noemi Nonato(PSB) e Claudio Prado(PDT).
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