A Comissão Extraordinária de Defesa dos Direitos da Criança, do Adolescente e da Juventude aprovou três requerimentos, na reunião desta quinta-feira (19/10), para apurar informações da SME (Secretaria Municipal de Educação) sobre a participação de estudantes com deficiência na rede municipal de ensino e sobre ações da SMDHC (Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania) em prol de crianças e adolescentes. A intenção é agendar as futuras reuniões com os secretários das pastas.
Dois requerimentos são de autoria da presidente do colegiado, vereadora Rute Costa (PSDB). Ela convida o secretário de Educação, Fernando Padula, e os responsáveis pela coordenação de políticas da SME, para trazer informações sobre a inclusão e participação de crianças e adolescentes com deficiência nas escolas do município. No outro requerimento, a parlamentar convida a secretária da Pessoa com Deficiência, Silvia Grecco, e coordenadores de políticas da pasta, para falarem sobre ações de inclusão da juventude com deficiência promovidas.
O requerimento da vereadora Ely Teruel (PODE) convida a secretária de Direitos Humanos e Cidadania, Soninha Francine, para vir à reunião falar sobre ações desenvolvidas com crianças e adolescentes em vulnerabilidade social. “Esses três requerimentos são importantes para que possamos debater as políticas municipais inclusivas e para jovens em vulnerabilidade. Eu tenho recebido muitos pedidos de melhoria da cidade para pessoas com deficiência, como a adaptação das calçadas”, exemplificou Ely.
A vereadora Elaine do Quilombo Periférico (PSOL) também afirmou que recebe demandas sobre inclusão em seu gabinete e que a conversa com o Executivo é fundamental para direcionar as políticas. Já a vereadora Luana Alves (PSOL) disse que uma preocupação dela sobre o cuidado das crianças com deficiência nas escolas é a situação das AVEs (Auxiliares de Vida Escolar). “As AVEs na cidade de São Paulo, espalhadas nas EMEFs são profissionais que recebem pouco e são responsáveis pela alimentação, banheiro, troca de roupa. Elas não são funcionárias públicas, mas são contratadas por Organizações Sociais de saúde, sendo que trabalham dentro da escola. Inclusive são contratadas como cuidadoras de idosos dentro das OSs, é uma situação delicada”, explicou Luana, justificando a necessidade de conversar com o secretário de Educação sobre o assunto.
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