MARGARETE RAPUSSI
DA WEB RÁDIO CÂMARA
O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP) foi ouvido nesta segunda-feira pelos integrantes da Comissão da Verdade e Memória para falar sobre os trabalhos que investigam crimes ocorridos em maio de 2006, onde morreram 493 pessoas em São Paulo.
Essa tragédia foi registrada no dia 12 de maio, véspera do final de semana do Dia das Mães, onde presídios de São Paulo passaram a registrar dezenas de rebeliões.
Um dia antes, a Secretaria de Administração Penitenciária havia decidido transferir setecentos e sessenta e cinco presos para a penitenciária DOIS de Presidente Venceslau. As transferências ocorreram após escutas telefônicas terem revelado que facções criminosas planejavam rebeliões para o Dia das Mães. Entre os presos a serem transferidos estava Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, considerado o líder da Organização Criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
Segundo reportagem publicada no site Agência EBC, um relatório feito pelo CREMESP em 2006 constatou que 2.359 tiros foram disparados contra 493 vítimas.
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