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Comissão da Verdade será reinstalada na Câmara

6 de março de 2013 - 23:32

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RenattodSousa/CMSP
PLENARIO-632013-Rtto__0411-72-ABRE-2Foi aprovado nesta quarta-feira (6) o Projeto de Resolução (PR) 08/2013, de autoria do vereador Gilberto Natalini (PV), que reinstitui a Comissão da Verdade do Município de São Paulo.

O colegiado foi criado em 2012 e terminou seus trabalhos em dezembro do mesmo ano. No entanto, Natalini acredita que não foi possível atingir todos os objetivos nesse período e considera importante a retomada do esforço para apurar as violações aos direitos humanos ocorridas durante o Regime Militar. Pelo texto aprovado, o prazo de funcionamento do colegiado vai até 16 de maio de 2014, período estipulado para o funcionamento da Comissão Nacional da Verdade.

O projeto foi motivo de um intenso debate na sessão desta quarta-feira (06). Único vereador a votar contra o projeto, Coronel Telhada (PSDB) foi à tribuna criticar a iniciativa.

A Comissão da Verdade tem o objetivo de investigar as violações aos direitos humanos cometidas durante a Ditadura Militar e atuará em conjunto com as comissões estadual e nacional da verdade na busca de novas informações sobre o período.

Para Telhada, a Casa deveria concentrar seu trabalho em assuntos recentes, que impactem o dia-a-dia do paulistano, e não perder tempo com o que chamou de posturas politiqueiras. Eu acho que seria redundante retomarmos essa comissão. E também deixaríamos, no meu entendimento, de atender problemas de maior magnitude, de maior emergência nesse momento, declarou.

O vereador Gilberto Natalini (PV), autor da proposição, negou que a atuação dos parlamentares na comissão comprometa o restante de seu trabalho legislativo. Ele ainda rebateu às críticas de que as investigações a respeito dos mortos e desaparecidos políticos sejam alguma forma de revanchismo.

Isso não é remoer passado, não é buscar vingança, não é apontar o dedo na cara de ninguém, afirmou Natalini. Não é disso que se trata. Nenhum povo pode ter saúde, educação, qualidade de vida, honra ou dignidade se ele tem isso dentro de si, dentro da sua história, da sua vida. Nenhum povo pode conviver com isso se ele tiver na sua história um vácuo.

(06/03/2013 20h29)

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