A Comissão de Defesa de Direitos Humanos, Cidadania e Relações Internacionais divulgou nesta quinta-feira (11/9) o cronograma de atividades para o segundo semestre. Os principais temas a serem discutidos pelos parlamentares serão violência contra as mulheres, tratamento e condições dos refugiados de guerra, reinserção de ex-detentos no mercado de trabalho e o apoio e a fiscalização do poder público às ONGs (Organizações Não Governamentais) que atuam com população carente.
O objetivo dos parlamentares é buscar soluções para os problemas relacionados a esses temas. Durante a divulgação do cronograma, o presidente da comissão, vereador Ari Friendebach (Pros), explicou a necessidade de debater esses assuntos na Câmara Municipal de São Paulo.
O intuito de abordar a violência contra a mulher é o de saber o que se tem feito, tanto por instituições públicas quanto privadas, no combate à violência doméstica. Já em relação aos refugiados, é fundamental saber o que tem sido feito para agilizar e melhorar as condições dessas pessoas, porque o Brasil tem sido considerado uma terra de oportunidades e por isso atraído cada vez mais imigrantes. A reinserção de ex-presidiários no mercado de trabalho é algo importante para que eles tenham melhores condições de vida e não voltem ao mundo do crime, afirmou Friendebach.
A fiscalização e apoio às ONGs que atuam na capital paulista é necessária porque, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 2008, cerca de 625 mil pessoas na Região Metropolitana de São Paulo viviam abaixo da linha da pobreza, ou seja, possuíam renda mensal de até R$ 140 per capita. Vamos chamar instituições que realizam trabalho com a população carente e as secretarias dos Direitos Humanos e Desenvolvimento Social, disse o presidente da comissão.
(11/09/2014 – 13h43)