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Comissão de Educação debate urbanismo social em audiência

Por: MARCO CALEJO
DA REDAÇÃO

1 de abril de 2024 - 18:29

Assunto será tema de encontro nacional na capital paulista nesta semana

Lucas Bassi | REDE CÂMARA SP

Diante do tamanho da capital paulista, uma das cidades mais populosas do mundo, com quase 12 milhões de habitantes, os desafios da metrópole estão sempre em pauta. Por isso, nesta segunda-feira (1/4), a Comissão de Educação, Cultura e Esportes da Câmara Municipal de São Paulo promoveu uma Audiência Pública para discutir o tema “Urbanismo Social: Perspectivas e Desafios para São Paulo”.

O debate foi presidido pela vereadora Sandra Santana (MDB), vice-presidente da Comissão. A parlamentar destacou a seriedade do assunto e ressaltou que a capital tem importantes projetos com foco no urbanismo social. Ela citou como exemplo o Cantinho do Céu, na região do Grajaú, zona sul da cidade. “Um dos princípios do urbanismo social é a transformação de vidas. Não se pode mudar vidas, se elas não são ouvidas”.

Integrante do colegiado, o vereador Coronel Salles (PSD) também participou da audiência. Além de reiterar a transformação da sociedade como uma das premissas do conceito de urbanismo social, Salles afirmou que é preciso “ouvir mais, para errar menos”. “Estamos aqui buscando uma solução para as pessoas por meio da engenharia, por meio da arquitetura e por meio da assistência social”.

A Prefeitura da capital paulista foi representada por arquitetos que compõem as equipes responsáveis pelas ações urbanísticas da cidade. O secretário em exercício da Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento, José Armênio, disse que todo projeto de urbanismo é social. “Esse nome urbanismo social vem, na verdade, corrigir desvios que o urbanismo tomou ao longo de décadas, perdendo essa conotação do caráter social que o urbanismo tem. Não existe a técnica urbanística se ela não tiver uma razão social”.

Para exemplificar, Armênio mencionou que intervenções de drenagem e de asfalto são medidas sociais. O secretário falou que a Prefeitura possui um mapa – o GeoSampa – que disponibiliza informações da cidade. De acordo com o José Armênio, a plataforma identifica áreas vulneráveis da cidade que demandam atenção. “A partir dessa identificação, nós localizamos quatro áreas ligadas a equipamentos que a Prefeitura disponibiliza para a população. São elas: Jardim Lapena, Jardim Pantanal, Parque Novo Mundo e Pinheirinho”.

Elisabete França, secretária executiva do Programa Mananciais – pasta vinculada a Sehab (Secretaria Municipal de Habitação) – considera que o urbanismo social também compreende o saneamento básico. “Acho muito difícil uma pessoa se incorporar em um debate democrático se de manhã os filhos ao saírem de casa pisam no esgoto”.

Também participaram da discussão representantes do terceiro setor, da sociedade e de entidades. Laryssa Kruger é coordenadora do curso de Pós-Graduação do Insper (Instituto de Estudos e Pesquisa). Para ela, o urbanismo social tem que integrar esforços do Executivo, do Legislativo e da sociedade. Laryssa entende ainda que é preciso planejar as metas a curto, médio e longo prazos, bem como definir as ações de baixa, média e alta complexidades.

“A perspectiva do urbanismo social é sempre trabalhar a partir da integração entre políticas, e não em uma perspectiva política setorial. É trabalhar a metodologia participativa, trabalhar a produção de dados a partir do território, as soluções a partir dos territórios e não a partir de gabinetes”, disse Laryssa.

Nesta semana, a cidade de São Paulo vai sediar o 2° Encontro Brasileiro de Urbanismo Social. Letícia Canonico de Souza, da Rede Brasil de Urbanismo Social, falou do evento. Segundo ela, as atividades contarão com palestras e importantes para as trocas de experiência.

“Eu acho muito importante a gente conseguir catalisar a experiência que está sendo desenvolvida em cada um dos lugares. Também estamos trazendo o encontro para São Paulo para apresentar o que está sendo desenvolvido aqui, mas reunir pessoas que estão desenvolvendo em todo o Brasil algum tipo de trabalho com o urbanismo social”, falou Letícia.

Confira na íntegra a Audiência Pública da Comissão de Educação, Cultura e Esportes desta segunda-feira. Clique abaixo para assistir.

 

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