A Comissão de Educação, Cultura e Esportes realizou na tarde desta quarta-feira (11/8), a sua a 18ª reunião ordinária de 2021. Este foi o primeiro encontro do colegiado, após o período de recesso parlamentar. O debate foi conduzido pelo vereador Eliseu Gabriel (PSB), presidente do colegiado.
Crise na Cinemateca
Entre as matérias apreciadas na pauta, os parlamentares aprovaram requerimento de autoria do vereador Eduardo Suplicy (PT), convidando o procurador da República em São, Paulo Gustavo Torres Soares, e também o presidente da Sociedade Amigos da Cinemateca, Carlos Augusto Calil, para participarem de uma reunião para debaterem as formas de colaboração da Casa Legislativa na preservação da Cinemateca Brasileira.
Visita à sede na Vila Mariana
Antes do recesso, no dia 30/6, os integrantes da Comissão visitaram a sede da Cinemateca Brasileira, na Vila Mariana, zona sul de São Paulo. Os parlamentares foram recebidos pelo secretário especial adjunto da Secretaria Especial da Cultura, Hélio Ferraz, pelo secretário nacional do Audiovisual, Bruno Côrtes, pela coordenadora geral da Cinemateca Brasileira, Jessyca Paulino e pelo coordenador da Cinemateca, Wellington Torres. A visita aconteceu uma semana depois da aprovação do parecer favorável do PR (Projeto de Resolução) 12/2020, de autoria de diversos vereadores, que dispõe sobre a criação da Frente Parlamentar em Defesa da Cinemateca Brasileira.
Incêndio no galpão
Os vereadores repercutiram o incêndio que atingiu galpão da Cinemateca Brasileira, onde ficava guardado parte do acervo, localizado na Vila Leopoldina, zona Oeste da capital paulista, no dia 29/7.
Em abril, os trabalhadores da Cinemateca divulgaram um manifesto com um alerta sobre os riscos que corriam o acervo, os equipamentos, as bases de dados e a edificação da instituição. Segundo o vereador Celso Giannazi (PSOL) o que aconteceu foi uma tragédia anunciada. “Não há um servidor, um técnico, um trabalhador cuidando do acervo. Espero que não pegue fogo aqui na Vila Mariana como aconteceu na Vila Leopoldina”, comentou Giannazi.
Já a vereadora Sonaira Fernandes (REPUBLICANOS) chamou a atenção para a antiga administração da Cinemateca. “Eu queria esclarecer os incêndios anteriores que aconteceram na Cinemateca. Eu queria esclarecer as irregularidades nas contratações da Roquete Pinto, ali sim, houve sucateamento da Cultura brasileira”, disse a vereadora.
Prêmio Paulo Freire
Ainda na pauta desta quarta-feira, o vereador Celso Giannazi (PSOL) foi indicado para presidir a sessão solene de entrega do Prêmio Paulo Freire, prevista para o dia 20/9, no Plenário da Câmara Municipal de São Paulo. A premiação reconhece iniciativas de aprimoramento da qualidade do ensino em centros de educação e escolas municipais e está dividida em quatro categorias: Educação Infantil; Ensino Fundamental I; Ensino Fundamental II e Ensino Médio; Ensino de Jovens e Adultos.
Instituído em 1998, o Prêmio Paulo Freire é uma homenagem à vida e trabalho do educador, pedagogo e filósofo brasileiro Paulo Freire. A honraria tem como meta estimular e valorizar iniciativas que buscam alternativas criativas para a melhoria do processo de ensino-aprendizagem na rede municipal paulistana.
Outros itens da pauta
No debate desta quarta, foram apreciados cinco Projetos de Lei e outros cinco requerimentos. Dos PLs, três foram adiados. Os vereadores Cris Monteiro (NOVO), Eli Corrêa (DEM) e Sandra Santana (PSDB) também participaram da reunião.
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Reunião ordinária presencial
Segundo o vereador Eliseu Gabriel (PSB), presidente do colegiado, após longo período de atividades virtuais, a próxima reunião da Comissão de Educação será presencial. O encontro está marcado para a próxima quarta-feira (18/8), às 13h, na Sala Tiradentes do Palácio Anchieta.
